Fazer do vivido história de vida: a (des)articulação das referências na escrita do memorial de formação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Alves, Isis Ceuta Pinto
Orientador(a): Sá, Maria Roseli Gomes Brito de
Banca de defesa: Beltrão, Lícia Maria Freire, Salles, Marcea Andrade, Coutinho, Maria Antônia Ramos
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Faculdade de Educação
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pesquisa e Pós-Graduação em Educação
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/14571
Resumo: Este trabalho traz a narrativa da aproximação de uma pesquisadora com os memoriais de formação produzidos por professores-cursistas da Licenciatura em Pedagogia UFBA/Tapiramutá. São os caminhos que a autora escolhe percorrer durante o curso do mestrado em educação, investigando a (des)articulação das referências envolvidas na ação de narrar, que constroem e justificam, simultaneamente, a pesquisa e a sua textualização. O estudo teve como objetivo investigar as possibilidades da abordagem (auto)biográfica na formação de professores em exercício, buscando compreender o movimento de (des)articulação entre as referências que o professor-cursista mobiliza ao longo da produção da sua narrativa de vida e formação. Considerando a abordagem experiencial da formação, o texto da pesquisa é construído caminhando entre a (auto)biografia e a heterobiografia, admitindo a escrita biográfica como um fluxo caótico que permite, pela força do relato, articular em seu interior diferentes referências. Tendo como horizonte a inspiração etnográfica dos trabalhos com as narrativas de vida e as contribuições da hermenêutica Gadameriana, as interpretações dirigidas aos memoriais são construídas e apresentadas segundo três movimentos interpretativos, a saber: entre experiência e (des)articulação; entre saber e (des)articulação; e entre narrativa e (des)articulação. A dissertação conclui que o memorial de formação, quando assumido como dispositivo formativo-avaliativo, é colocado no território da criação, por envolver a possibilidade do indivíduo-social compreender-se em relação a uma elaboração do sentido da sua vida.