Modelagem conjunta 2D geoidal e geotérmica: estrutura litosférica da região adjacente à Bacia Sergipe - Alagoas
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
Instituto de Geociências |
Programa de Pós-Graduação: |
em Geofísica
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/34051 |
Resumo: | Neste trabalho aplicaram-se métodos que integram dados geofísicos e petrológicos com objetivo de estudar a estrutura crustal e litosférica tomando como referência três perfis que cruzam o domínio Salvador-Esplanada-Boquim (SEB), Faixa Sergipana, o domínio Pernambuco- Alagoas (PEAL) e a Sub-Bacia Alagoas, no nordeste do Brasil. Esses métodos permitiram desvendar as principais feições crustais, litosféricas e suas relações tectônicas com a interface crosta-manto (Moho), bem como a interface litosfera-astenosfera (LAB) desta região. A estrutura da crosta foi restringida por dados geológicos, gravimétricos e sismológicos disponíveis, e composição química para corpos que constituem o manto. Os dados utilizados são as anomalias Bouguer e ar-livre, altura geoidal, topografia e dados geotérmicos, que também foram associados a composição química do manto. Portanto, primeiramente realizou-se uma modelagem para estimar automaticamente a espessura da crosta e da litosfera numa abordagem unidimensional utilizando dados de anomalia de geóide e topografia acoplado à análise térmica. Os resultados obtidos foram em seguida utilizados como informação à priori na modelagem geotérmica da litosfera que permitiu obter modelos litosféricos 2D mais acurados, de distribuição de temperatura, densidade e de velocidade das ondas sísmicas P e S para a litosfera. Os resultados da espessura crustal mostram afinamento da crosta para o domínio SEB e o Cinturão Sergipano com valores variando de 32-36 km, e mais espessa para o domínio PEAL variando de 38-40 km, esses resultados estão em concordância com dados sísmicos e gravimétricos. Os resultados da interface litosfera-astenosfera (LAB) mostram valores máximos no domínio PEAL atingindo 202 km. O domínio SEB e a Faixa Sergipana são caracterizadas por uma LAB que varia de 169 a 180 km. Com base na variação lateral da composição química do manto litosférico, foi possível obter o melhor ajuste das velocidades P e S, e da distribuição de densidade. Os resultados mostram que o domínio PEAL possui uma composição diferente que se estende aos domínios Marancó, Poço-Redondo, Canindé e Rio Coruripe. |