Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Catalan, Lucas Barreto |
Orientador(a): |
Câmara, Antônio da Silva |
Banca de defesa: |
Batista, Jair,
Lessa, Rodrigo |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/23922
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Resumo: |
Este trabalho tem como objetivo analisar a representação das lutas sociais no movimento das fábricas recuperadas argentinas, percebendo as dificuldades, resistência e conteúdos utópicos presentes nas películas. Esta experiência de resistência da classe trabalhadora se insere no contexto de forte crise econômica do país do final dos anos 1990 e inicio dos anos 2000, marcada por perdas bruscas de postos de trabalho. As fábricas recuperadas foram a saída encontrada por alguns para se manterem trabalhando e vivendo dignamente. São estudados, através da metodologia da decupagem, dois filmes documentários: Mate y Arcilla (2003), dos grupos Ak Kraak e Alavío, representando a luta dos trabalhadores da Zanon; e Brukman Bajo Control Obrero (2003), de Carlos Pronzato, representando o cotidiano das trabalhadoras da fábrica têxtil Brukman. Nestas obras percebemos a reconstrução dos períodos turbulentos das tomadas e ocupações das fábricas, em especial o cotidiano dos trabalhadores na construção de uma nova forma de organização do trabalho, pautada na autogestão. |