O bombardeio de 1912: disputa política e cotidiano na Bahia na Primeira República

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Mendes, Hugo Santiago
Orientador(a): Negro, Antônio Luigi
Banca de defesa: Souza, Felipe Azevedo e, Carvalho, Philipe Murillo Santana de, Negro, Antônio Luigi
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em História
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/33180
Resumo: Este trabalho analisa o processo de luta pelo poder travado no estado da Bahia durante as primeiras décadas da Primeira República, fator fortemente influenciado pelo projeto político federal denominado pela historiografia brasileira de política das salvações. O salvacionismo executado durante o governo do presidente Hermes da Fonseca que visava a substituição dos grupos políticos tradicionais nos estados da nação, grupos que por algum motivo não conseguiram estabelecer os acordos necessários entre estado e União, atingiu a Bahia em janeiro de 1912. A busca pelo poder entre os grupos oligárquicos tradicionais, representado por Severino Vieira, José Marcelino, Aurélio Vianna e Rui Barbosa, contra um grupo oligárquico que busca ascensão, capitaneado por José Joaquim Barbosa resultou no bombardeio da cidade do Salvador em 10 de janeiro de 1912. Neste conflito onde as fortificações da cidade, o Exercito a Polícia Militar e a imprensa, foram utilizados pelos grupos políticos de acordo com as seus interesses, a população se viu envolvida num conflito que alterou o cotidiano da cidade por dias. As ações populares frente ao bombardeio e as consequências desta luta pelo poder serão refletidas nesta pesquisa.