Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Jesus, Cleziane Santos de
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Orientador(a): |
Câmara, Antônio da Silva
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Banca de defesa: |
Câmara, Antônio da Silva
,
Costa, Anderson de Jesus
,
Freire, Rebeca Sobral
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais (PPGCS)
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Departamento: |
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFCH)
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36374
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Resumo: |
O hip hop iniciou-se como expressão cultural e de lazer de jovens pobres e como um movimento de resistência e protesto. Acentua-se no movimento o seu caráter de reivindicação por direito e inclusão social e por ser instrumento para diversão da juventude. Por suas características urbanas o movimento sempre ocupou as ruas, ou seja, os espações públicos da cidade, o que provocou um apagamento das mulheres, devido ao culto a domesticidade criada em torno no gênero feminino. Isso resultou na presença das mulheres em papeis secundarizados afastando-as do ambiente de apresentação e produção que só começa a mudar por volta dos anos 2000, quando percebemos uma maior inserção delas, questionando seus papeis de gênero. Deste modo, esta pesquisa busca compreender de que forma o rap de Dory de Oliveira e Kmila CDD, representam a violência da vida cotidiana das mulheres nas letras de suas músicas. A partir do processo da decomposição (decupagem) das canções, somado aos conteúdos biográficos e com os contextos sociohistóricos e culturais que constituem essas produções. Torna-se evidente com as análises que discussões que fora negligenciado por muito tempo toma corpo a partir dessas letras, que agora coloca luz sobre questões do machismo socialmente presente e o reflexo deste dentro do hip hop, pensando a violência em seus diversos aspectos, os estereótipos de mulher construído socialmente presente nas letras mais tradicionais, denunciando a subjugação de seus lugares dentro desse espaço simplesmente por ser mulher. |