Cena queer: danças e performances desobedientes às normas de gênero e sexualidade.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Coutinho, Eberth Vinícius Lima
Orientador(a): Schaffner, Carmen Paternnostro
Banca de defesa: Amoroso, Daniela, Colling, Leandro
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: ESCOLA DE DANÇA
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DANÇA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/33560
Resumo: O trabalho aborda, inicialmente, inquietações sobre gênero e sexualidades através da dança e da performance: O solo “XL,” uma releitura do ballet Giselle, onde ao invés de buscar a conformação aos rígidos modelos impostos pela tradição, propus uma reflexão sobre os vários padrões que constrangem a existência humana, dentre eles, a interpretação da protagonista: Eu, homossexual, negro e morador da periferia de Salvador encarnaria Giselle. Para refletir sobre os papéis bem definidos na dança, ligados à fatores anatômicos e fisiológicos que ecoam mensagens de dominação e naturalizam hierarquias, encontro suporte teórico na obra “Dança, gênero e sexualidades” de Judith Hannah (1999). Em seguida, escrevo sobre a “Cena Queer” - Encontro de trabalhos de dança/performance no trânsito com outras linguagens (audiovisual, música e artes plásticas), exibidos numa série de apresentações em espaços alternativos e teatros de Salvador, onde o corpo é o discurso estético e político em recusa a normatividade. A partir dessas ações surgiam a necessidade de amparo teórico para aprofundar a discussão sobre gênero e sexualidade e, assim, iniciei um contato com textos de autores como Butler (1990), Preciado (2000) e Colling (2003), fundamentais para o desenvolvimento da escrita, guiada pela metodologia da Etnologia implicada (MACEDO, 2012), finalizo o trabalho refletindo e elaborando um pensamento crítico para pensamos em arte dissidente de gênero e sexualidades em diálogo com os estudos queer produzidas no Brasil através do contato com a produção artística e teórica da ensaísta e performer Jota Mombaça ou Monstra Errátika, e das artistas Michelle Mattiuzzi e Pêdra Costa.