Uso da força física por policiais militares no controle, enfrentamento e prevenção do crime: Um estudo na cidade de Serrinha

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Fagundes, Jose Alisson Oliveira
Orientador(a): Hirsch, Fábio Periandro de Almeida
Banca de defesa: Hirsch, Fábio Periandro de Almeida, Soares, Geraldo Ramos, Davi, Kaline Ferreira
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Faculdade de Direito
Programa de Pós-Graduação: Mestrado Profissional em Segurança Pública, Justiça e Cidadania
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/30297
Resumo: Este estudo teve como objetivo principal analisar o uso da força física empregada pelos policiais militares no controle, enfrentamento e prevenção do crime na Cidade de Serrinha-BA. Como objetivos especificos buscou-se investigar em quais circunstâncias o policial militar emprega a força física no exercício da função; verificar a relação entre o grau de qualificação profissional e a prática do uso excessivo da força, e, averiguar o número de policiais que respondem ou já responderam a processos por terem empregado a força física nas intervenções funcionais. A amostra contou com 90 policiais, sendo do sexo masculino (N=71); e do sexo feminino (N=14), com idades entre 25 a 50 anos (M=36,6 DP=7,15) e tempo de serviço de 1 a 14 anos. Os dados foram analisados através do pacote estatístico o Statistical Package for the Social Sciences (SPSS 20). Foram feitas análises estatísticas descritivas, correlacionais e análises de diferença entre duas condições, além de análises estatísticas descritivas (média, desvio padrão, mínimo e máximo, erro padrão e intervalo de confiança de 95%), para descrição dos resultados. Averiguou-se que as circunstâncias favoráveis ao uso da força física são os casos de resistência e/ou desobediência, bem como nos casos de desacato à ordem policial. A relação entre a falta de qualificação profissional e uso excessivo da força não foi estatisticamente significativa, mas, ao contrário, verificou-se que quanto mais bem qualificado, mais analítico é o policial durante a ação e emprego do uso da força. Identificou-se que 15% dos policiais de Serrinha já responderam ou respondem a processos ao longo da carreira. Espera-se que este estudo possa servir de contribuição em propostas de intervenções sociopolíticas em relação à prática do uso da força e da prática de violência dentro das corporações policiais, no sentido de orientar comportamentos desmedidos dos agentes militares.