Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Soares, Ednaldo |
Orientador(a): |
Teixeira, Sidélia Santos |
Banca de defesa: |
Cândido, Manuelina Maria Duarte,
Costa, Carlos Alberto Santos,
Teixeira, Sidélia Santos |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Museologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/33710
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Resumo: |
Partindo de estudo anterior, em que se confirmou a falta de Plano Museológico nos mais antigos e mais expressivos museus estaduais na cidade de Salvador, esta pesquisa voltou-se à análise de três instituições museológicas universitárias – Museu de Arte Sacra (MAS), Museu Afro-Brasileiro (MAFRO) e Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE) –, todas elas vinculadas à Universidade Federal da Bahia (UFBA), com o fito de, em cada uma delas, investigar aspectos gestoriais, diante da falta de planejamento estratégico (Plano Museológico) – instrumento gestorial de implantação compulsória, posto que determinada por lei. Trata-se de uma pesquisa exploratória ex post facto, conduzida sob a abordagem qualitativa. O método utilizado foi a entrevista narrativa com os diretores das referidas instituições. Enquanto pesquisa documental, valeu-se de documentos da UFBA (e.g.: Regimento, Estatuto) e de fontes de evidências bibliográficas sobre museus. O resultado do estudo mostrou a persistência da falta de elaboração e uso de plano museológico nos três mencionados museus universitários. Também mostrou a falta de direcionamento gestorial único, indicativa da autonomia dos diretores para administrar cada instituição, cujos aspectos gestoriais se caracterizam por alinharem-se ao caráter pessoal de cada administrador. A pesquisa ainda traz à luz possíveis consequências resultantes da falta de planejamento estratégico para qualquer organização, seja ela com propósitos lucrativos, seja ela sem fins lucrativos, como correr o risco de não se perpetuar. A partir desse entendimento, elucida-se a necessidade da implantação de plano museológico visando à longevidade desses museus universitários. Ainda, com embasamento científico e exemplos práticos, chama-se a atenção da Universidade, através dos órgãos competentes (Reitoria, Pró-Reitorias) para o que concerne à necessidade de participação ativa na construção de planos museológicos, a fim de evitar futuras adversidades aos seus museus, advindas dessa falta. A raiz disso tudo está na falta de uma política específica para os museus da Universidade Federal da Bahia. |