Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Silva, Mayara Pláscido |
Orientador(a): |
Pires, Maria de Fátima Novaes |
Banca de defesa: |
Pires, Maria de Fátima Novaes,
Oliveira, Clovis Frederico Ramaiana Moraes,
Azevedo, Elciene Rizzato,
Albuquerque, Wlamyra Ribeiro de,
Mata, lacy Maia |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/31953
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Resumo: |
Os anos seguintes ao fim da escravidão na região de Feira de Santana, município localizado às portas do sertão baiano, apresentaram uma reorganização na produção, com a substituição do valor e dos lucros oriundos da posse de /as por extensos rebanhos de gado, em função da pujante feira de animais ocorrida na cidade. Tal reorganização produtiva fora acompanhada pelo estabelecimento de uma lógica política controlada e gestada por indivíduos inseridos nesse contexto de acumulação de riqueza. Seus interesses foram explicitados na construção das leis municipais, com destaque para o Código de Posturas de 1893. Além desse, consultamos correspondências oficiais e resoluções da Intendência e Conselho Municipal para investigar os projetos locais de organização do trabalho nas primeiras décadas da república. Ademais, a despeito da documentação referente à produção agrícola e pecuária local, percebemos a presença marcante de pequenos proprietários, lavradores/as, quitandeiras nas movimentações econômicas do município e, em contrapartida, o processo de desvalorização econômica de suas práticas, vide a lógica de comercialização do fumo, produzido por pequenos proprietários. Essa relação conflituosa, latente na documentação nos informa sobre a construção das relações políticas, econômicas e de trabalho no pós-abolição em Feira de Santana. Convém, portanto, investigar as disputas por autonomia e estratégias de sobrevivência da população egressa do cativeiro, inclusive, ex-escravos migrantes, a partir de suas experiências comuns. Para tanto, selecionamos um conjunto de processos-crime, inventários e arrolamentos disponibilizados no Centro de Documentação da UEFS – CEDOC |