A natureza da comercialização na economia solidária: a contribuição dos grupos de consumo responsável

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Rêgo, Diogo Ferreira de Almeida
Orientador(a): França Filho, Genauto Carvalho de
Banca de defesa: Rigo, Ariadne Scalfoni, Silva, Roberto Marinho Alves da, Carvalho Filho, Manoel Vital de
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Escola de Administração
Programa de Pós-Graduação: Desenvolvimento e Gestão Social
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/31839
Resumo: Esta pesquisa tem como finalidade analisar a comercialização na economia solidária e os aprendizados e experiências que os grupos de consumo responsáveis brasileiros podem fornecer nesse campo aos empreendimentos de economia solidária. Parte-se do pressuposto de que a comercialização é uma das principais dificuldades dos empreendimentos econômicos solidários; portanto, o texto aborda o perfil geral desses empreendimentos e quais suas dificuldades nesse campo, com base nos dados do mapeamento nacional da economia solidária. Para qualificar a análise, é abordado o tema da construção social do mercado a partir das argumentações feitas por Karl Polanyi sobre a economia plural e o papel histórico do mercado na sociedade, em contraponto à proposição de Adam Smith, que culminou na tese da mão invisível. Tendo como base o argumento construído por Polanyi, entende-se que a interação com o mercado é imprescindível para os empreendimentos econômicos solidários, porém sua atuação está para além dele. A partir daí, define-se o que são os Grupos de Consumo Responsáveis, como se organizam e quais suas particularidades, para então adentrar nas contribuições desses grupos aos demais empreendimentos de economia solidária no campo da comercialização, contribuindo para superar (ou não) as suas dificuldades.