Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Moraes, Daniela Beny Polito
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Outros Autores: |
Beny, Daniela |
Orientador(a): |
Domenici, Eloísa Leite |
Banca de defesa: |
Hartmann, Luciana,
Zenicola, Denise Mancebo,
Brondani, Joice Aglae,
Dumas, Alexandra Gouvea,
Dominici, Eloisa Leite |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Artes Cênicas (PPGAC)
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Departamento: |
Escola de Teatro
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37323
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Resumo: |
A contribuição das performances culturais para a preparação corporal do ator é um tema que vem sendo trazido fortemente nas últimas décadas. Esta pesquisa é um estudo sobre a performance dos filhos e filhas-de-santo do Terreiro de Umbanda Aldeia dos Orixás em Maceió/AL durante a incorporação do Orixá Ogum, com o objetivo de apontar caminhos para a transformação do corpo que possam servir para desenvolver alternativas possíveis para o trabalho de atores e atrizes. Para isto, busca realizar o estudo comparativo entre o que ocorre no estado alterado de consciência desses médiuns com os estados corporais de atores e atrizes enquanto em cena durante um espetáculo teatral. A escolha epistemo-metodológica envolve a etnografia e a autoetnografia, na medida em que a autora da tese é uma das médiuns analisadas. Desse modo, são realizadas entrevistas com filhos e filhas-de-santo, sacerdotes e sacerdotisas do Candomblé e da Umbanda, além de aulas da Dança de Ogum, experimentadas fora do estado de transe, além de filmagens e fotografias de rituais públicos do terreiro. A discussão nos coloca em diálogo com Fernanda Julia Barbosa (Onisajé), do NATA (Alagoinhas/BA) e Agrinez Melo do O Poste (Recife/PE), ambas encenadoras que investigam o Candomblé como matriz/motriz para criação cênica dentro de seus respectivos grupos, e por isso são representantes de um teatro produzido por mulheres negras e afro-religiosas no Nordeste brasileiro. Em paralelo às reflexões trazidas por estas artistas, outros pensadores/as, como Leda Maria Martins, Denise Zenicola, Luiz Rufino, Muniz Sodré, Zeca Ligiéro e Armindo Bião compõe a base de reflexão epistemológica sobre a cena e as características das artes afro-brasileiras. Para análise da performance e da dança de Ogum nos contextos do religioso e do artístico, os autores Eugenio Barba e Richard Schechner estão presentes, sendo considerados como os propositores de conceitos que serão ressignificados, de maneira a construir uma epistemologia que contemple a base cultural afroameríndia. |