A (Re)Produção de Mussurunga e do Bairro da Paz na Avenida Luis Viana Filho (Paralela), Salvador-BA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Correia, Marcelo Amorim
Orientador(a): Lage, Creuza Santos
Banca de defesa: Serpa, Ângelo Szaniecki Perret, Fernandes, Rosali Braga
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto de Geociências
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Geografia (POSGEO)
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/17802
Resumo: Este trabalho analisa as principais implicações socioespaciais da (re)produção do espaço intra-urbano em Mussurunga e no Bairro da Paz, localizados no entorno da Avenida Paralela, na Cidade de Salvador/BA, a partir da década de 1970. Priorizouse o confrontar entre os planos postulados com o que é vivenciado. Para tanto, buscou-se apoio teórico-conceitual através dos pressupostos empreendidos por autores que discutem a cidade e o fenômeno urbano, a exemplo de Carlos (1994, 2001, 2003, 2004), Lefebvre (1999, 2001) e Souza (2003, 2004), numa abordagem materialista histórica dialética. Como métodos de procedimentos, utilizou-se o histórico que orientou a pesquisa documental; o estatístico, primordial para computar, tratar e construir gráficos e tabelas, a partir das informações adquiridas nos órgãos oficiais e na pesquisa de campo e, o cartográfico, que serviu como elemento de linguagem e de comunicação, próprios da ciência geográfica. A análise proposta possibilitou verificar que a região a qual está inserido o objeto de estudo, tem o Estado como um dos principais agentes reprodutores do espaço desigual e combinado a partir de ações de planejamento que priorizam a produção da mais valia através da apropriação do uso do solo urbano aliados aos interesses dos promotores imobiliários. Apesar das sucessivas administrações municipais investirem em melhoramentos urbanos diversos, que valorizam mais as propriedades imobiliárias, as populações desses bairros continuam submetidas a níveis de degradação socioespaciais elevados, tirando-lhes boa parte das possibilidades de melhorias e de superação das condições adversas ligadas à sobrevivência, como ficou demonstrado pelas fases da pesquisa.