Prisão e família: uma análise sobre o cárcere e a vida dos familiares de pessoas encarceradas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Silva, Marina de Macedo
Orientador(a): Lourenço, Luiz Claudio
Banca de defesa: Carrera, Gilca Oliveira, Lourenço, Luiz Claudio, Tonche, Juliana
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/33174
Resumo: Esta pesquisa teve como objetivo identificar, analisar e compreender, a partir das narrativas dos familiares visitantes, se, e de que maneira, a prisão se interpenetra em suas vidas, bem como quais as consequências advindas desse processo. O texto apresenta informações acerca de como se deu a evolução da prisão enquanto local de privação de liberdade para cumprimento de sanção penal; discute a evolução do conceito de família, a fim de entendermos de qual família estamos falando e descreve como se deu sua inserção nos ambientes prisionais. O trabalho empírico foi realizado através de um estudo de caso, tendo os familiares visitantes como a unidade de análise. Utilizando três técnicas de coleta de informação (revisão de documentos, observação e entrevista semiestruturada), foi possível realizar a triangulação dos dados e a partir daí, identificar e analisar os principais aspectos da vivência desses familiares junto à Instituição prisional e as consequências da interpenetração da prisão em suas vidas. As análises apontam que os familiares têm suas vidas modificadas a partir do evento prisão de um dos seus membros, com destaque para as questões de ordem financeira, social, emocional e psicológica. Através da descrição das experiências vivenciadas pelos familiares de reclusos, este trabalho apresenta como importante reflexão, a necessidade de um olhar mais cuidadoso para com essas famílias, visto que elas são a rede de vínculos mais forte que os internos possuem, sendo responsáveis por sustentá-los e ampará-los em questões financeiras, de saúde, sociais, jurídicas ou emocionai.