Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Quadros, Paulo Roberto Novais Soares de |
Orientador(a): |
França Filho, Genauto Carvalho de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Escola de Administração da Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/18329
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Resumo: |
O presente estudo apresenta uma perspectiva longitudinal das experiências de incubação de empresas no Estado da Bahia, desde a gênese até os dias atuais (2010), com o propósito de encontrar o porquê das Incubadoras de Empresas (IE) do Estado da Bahia, não terem conseguido perdurar ou alcançar seus objetivos propostos, ao longo de quase duas décadas de existência (1993-2010), bem como inferir quanto às perspectivas futuras do movimento incubador empresarial baiano. A fundamentação teórica respalda-se na visão schumpeteriana de Inovação, no modelo da tríplice hélice (poder publico, a academia e o setor produtivo) e no conceito de Sistema de Inovação. O texto introduz uma revisão histórico-conceitual do cenário internacional e brasileiro acerca das incubadoras de empresas antes de penetrar à realidade baiana. Tomando por base estudos a jusante, que retrataram com diferentes olhares as incubadoras baianas, foi possível identificar quatro momentos distintos do movimento de incubação local: o primeiro (1991-1998) demonstrou sua importância pelo pioneirismo das iniciativas ligadas a organismos dos poderes federal, estadual e municipal na criação de diversos projetos de incubação empresarial, mas destes, poucos vingaram. No momento seguinte (1999-2003) caracterizado pela quase ausência de ações de fomento ao empreendedorismo e a consolidação de habitats de inovações baianos. O terceiro momento (2004-2008) tem como limites a publicação do marco regulatório de incentivo à inovação federal e estadual, respectivamente, gerando forte estímulo à pesquisa aplicada, levando ao surgimento da Rede Baiana de Incubadoras, a reestruturação de algumas incubadoras, em declínio, e o surgimento de novas referências no Estado, embora sem atingir os efeitos desejados. Por fim, o período atual (2009-2010) insinua-se promissor quanto às pretensões futuras do movimento de inovação local, devido à adoção do modelo CERNE (SEBRAE-ANPROTEC), criado em 2009, como paradigma de gestão das incubadoras, pelos novos aportes de capital (FAPESB e FINEP) nestas, e pela proximidade de inauguração do Tecnocentro, do Parque Tecnológico Baiano (Tecnovia) prevista para 2011-2012. A investigação empírica constituiu-se em um estudo de caso coletivo das incubadoras ativas e inativas baianas, no período 1993- 2010, com o uso da técnica de pesquisa exploratória (bibliográfica e em fontes documentais) e de depoimentos colhidos em entrevistas semi-estruturadas com stakeholders. A conclusão do trabalho conduz a uma confirmação do pressuposto construído que aponta razões políticas, institucionais e culturais para o insucesso do movimento empresarial baiano, embora o cenário atual (2010) apresente um viés positivo, desde que cada stakeholder demonstre aprendizado com os erros passados e, trabalhando em rede, consiga viabilizar suas atividades planejadas para o biênio por vir (2011-2012), mas não limitado a este. |