Globalização e Fragmentação: a agricultura científica em Formosa do Rio Preto – Bahia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Menezes, Willian Guedes Martins Defensor
Orientador(a): Silva, Maria Auxiliadora da
Banca de defesa: Silva, Maria Auxiliadora da, Fonseca, Antonio Angelo Martins da, Carvalho, Antonio Alfredo Teles de
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia, Instituto de Geociências
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós Graduação em Geografia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/19764
Resumo: RESUMO A abordagem sobre o atual processo de fragmentação das sociedades e dos territórios diz respeito à emergência do período técnico-científico-informacional. O objetivo deste estudo é compreender a natureza e o significado da fragmentação no município de Formosa do Rio Preto, localizado no estado da Bahia, em decorrência da introdução de uma agricultura científica globalizada. Para tanto, adota-se como referencial teórico a concepção do espaço geográfico compreendido como sinônimo de território usado, teorizado por Santos et al (2000), composto pelos recortes das horizontalidades e das verticalidades. A partir dessa composição e subdivisão do espaço, decidiu-se analisar a fragmentação tendo em vista três aspectos principais que possibilitaram chegar à sua natureza e a seu significado: (1) a reestruturação produtiva da agricultura em Formosa do Rio Preto; (2) a inserção de Formosa do Rio Preto na divisão territorial do trabalho; e (3) o uso do território pelos agentes hegemônicos da agricultura científica globalizada. Os procedimentos metodológicos foram pautados em entrevistas semiestruturadas em diversos grupos, como o de agricultores, tanto da agricultura moderna quanto da tradicional, empresários, políticos, técnicos de diversos órgãos e associações do município estudado e da região. Observou-se que a modernização atual da agricultura, proveniente de um período marcado pela globalização, produz um arranjo organizacional que responde por fragmentações ao desarticular as antigas solidariedades orgânicas, como as ocorridas no espaço agrícola e na relação entre campo e cidade, no município de Formosa do Rio Preto, concomitante com a criação de solidariedades organizacionais.