Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Silva, Willian Pereira |
Orientador(a): |
Santos, Edson Mauro |
Banca de defesa: |
Ribeiro, Ossival Lolato,
Freitas Júnior, José Esler de,
Perazzo, Alexandre Fernandes |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Pós-Graduação em Zootecnia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/30906
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Resumo: |
Objetivo de avaliar o efeito da substituição do farelo de soja por uréia sobre o consumo, digestibilidade dos nutrientes e comportamento ingestivo de ovinos confinados. O experimento foi realizado na EMEPA e foram utilizados 5 ovinos SRD, com peso inicial de 17kg, distribuídos em um delineamento quadrado latino 5x5. Os tratamentos corresponderam aos 5 níveis de nitrogênio não protéico (uréia), contendo 0,0; 25,0; 50,0; 75,0 e 100% em substituição a proteína verdadeira (farelo de soja). Os ovinos foram mantidos em regime de confinamento durante 95 dias, composta por 5 períodos de 16 dias, sendo 10 dias de adaptação a cada dieta por período e 6 dias por período designados para a coleta de amostras e dados para a avaliação do comportamento ingestivo, consumo, digestibilidade dos nutrientes e balanço de nitrogênio. Os dados foram analisados usando o programa estatístico do SAS. O contraste foi testado pelo teste de Dunett ao nível de 5% de probabilidade, comparando todos os tratamentos com o controle 0% de uréia. O consumo de matéria seca expresso em (g/dia e % PV) e matéria orgânica g/dia foi menor (P<0,05) quando os animais receberam as dietas 50, 75 e 100 % de substituição da proteína verdadeira do farelo de soja pelo nitrogênio não protéico (uréia) em relação à dieta controle 0% de uréia. Entretanto, não houve efeito (P>0,05) na substituição do farelo de soja pela uréia nos consumos de proteína bruta, extrato etéreo, fibra em detergente neutro corrigido e nitrogênio digestível total entre os tratamentos. Também não houve diferença (P>0,05) na substituição do farelo de soja pela uréia em relação à dieta controle para todas as variáveis do coeficiente de digestibilidade e comportamento ingestivo dos tratamentos avaliados. Para o balanço de N em g/dia,a ingestão Ne perdas de N pelas fezes não foi influenciada pela substituição do farelo de soja por uréia. Já as perdas de N pelas vias urinária diferiram (P<0,05), para as dietas contendo 75 e 100% da substituição do farelo de soja em relação a dieta controle. O balanço de N foi positivo em todas as dietas e não houve diferença (P>0,05) para a quantidade de N retido para todas as dietas em relação à dieta controle. A substituição de farelo de soja por uréia afeta o consumo de matéria seca em níveis a partir de 75% de substituição, embora não altere a digestibilidade e o comportamento ingestivo dos ovinos. |