Desenvolvimento e integração internacional: os casos de Brasil e México

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Cristaldo, Rômulo Carvalho
Orientador(a): Kraychete, Elsa Sousa
Banca de defesa: Souza, Nilson Araújo de, Santos, Nelson de Oliveira, Pinto, Eduardo Costa, Santos, Maria Elisabete Pereira dos, Lima, Uallace Moreira
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Escola de Administração
Programa de Pós-Graduação: Núcleo de Pós-Graduação em Administração - NPGA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/29331
Resumo: O presente trabalho procura analisar os processos de desenvolvimento e integração internacional de Brasil e México entre 1990 e 2012. Essa pesquisa se fundamentou na prospecção de bibliografia especializada e dados secundários, analisados por meio do emprego de métodos qualitativos e quantitativos de investigação, com o intuito de construir uma narrativa descritivo-explicativa acerca das trajetórias recentes de desenvolvimento e integração internacional desses dois países. Tendo ambos partido de um rol de acontecimentos e estruturas sociais particularmente convergentes que os levaram à década 1990, quando o México então apresentava resultados mais expressivos que o Brasil em termos de desenvolvimento e autonomia internacional, ao cabo de 22 anos o Brasil assumiu a dianteira em boa parte das variáveis utilizadas para caracterizar esses processos sociais. A tese aqui defendida é que essa inversão de desempenho foi possível graças ao fato de que, enquanto o México aderiu de forma quase irrestrita à reconversão neoliberal, assim como ao Tratado de Livre Comércio da América do Norte (Nafta/TLCAN) como nação mais frágil, no Brasil, embora se tenha realizado uma guinada neoliberal na década de 1990, a partir de 2003 até 2012 se viveu uma mudança na lógica de gestão do Estado, isso enquanto o país aderia ao Mercado Comum do Sul (Mercosul) como nação economicamente dominante.