Modelagem cinemática de estabilidade de rocha: estudo de caso para mina subterrânea da Fazenda Brasileiro Desenvolvimento Mineral, Barrocas-Bahia, Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Jesus, Jackson Santos de lattes
Orientador(a): Gomes, Luiz César Corrêa lattes
Banca de defesa: Gomes, Luiz César Corrêa lattes, Silva, Idney Cavalcanti da lattes, Lins, Paulo Gustavo Cavalcante lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Geologia (PGGEOLOGIA) 
Departamento: Instituto de Geociências
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37058
Resumo: A definição do comportamento cinemático do maciço rochoso, após uma escavação de um túnel e/ou galeria de uma mina subterrânea, é fundamental para prevenir acidentes envolvendo deslizamento de rocha. Nesse sentido, propõe-se realizar a modelagem cinemática das principais famílias de descontinuidades, e xistosidade predominante nas galerias da mina para avaliar, qualitativamente, as zonas com potencial de deslizamento de blocos em cunha. O presente trabalho tem como objetivo realizar a modelagem cinemática das principais famílias de descontinuidades, que podem influenciar no deslizamento e queda de blocos de rochas, comprometendo a segurança dos trabalhadores da mina. Para tanto, utilizamos o método de modelagem cinemática dos maciços rochosos para analisar os possíveis tipos de rupturas que podem ocorrer, devido à presença de descontinuidades orientadas desfavoravelmente a escavação. As medidas das descontinuidades e xistosidade foram levantadas através de mapeamentos geológicos e descrição de furos de sondagens, totalizando 1488 medidas de famílias de descontinuidades e 758 de xistosidades. Foram realizadas as modelagens cinemáticas, considerando as médias ponderadas das descontinuidades J1 (078º/075º), J2 (290º/075º), J3 (117º/078º), J4 (240º/075º), J5 (059º/080º) e xistosidade Sn (177º/052º), as orientações N00º, N90º, N180º e N270º, a inclinação de (90º) para a parede e (45º) para o teto da galeria e o ângulo de atrito de (34º) e (49º). Conclui-se, portanto, que três parâmetros influenciaram na probabilidade de ocorrências de formações de blocos de cunha em zona potencialmente instável. A orientação da escavação N00º e N270º, a inclinação da parede da galeria de (90º) e o ângulo de atrito (34º), foram os parâmetros que apresentaram maiores possibilidades de eventos de deslizamentos de cunhas nas galerias da mina subterrânea.