Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Xavier, Ari da Silva
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Orientador(a): |
Pereira, Felipe Milanez
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Banca de defesa: |
Pereira, Felipe Milanez,
Abib, Pedro Rodolpho Jungers,
Maeso, Silvia Rodriguez |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade (Poscultura)
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Departamento: |
Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Professor Milton Santos - IHAC
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37336
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Resumo: |
Esta pesquisa tem como proposta central compreender as percepções de professores/as da Rede Municipal de Ensino de Salvador acerca da colonialidade e do racismo para discutir caminhos possíveis para a construção de uma educação antirracista. Para alcançar este objetivo, é realizado um mapeamento das subjetividades produzidas a partir da interação com a ideia de raça e uma análise das lacunas da escola e do currículo em relação aos povos subalternizados a partir do território de Salvador. Passadas duas décadas desde a promulgação da primeira lei antirracista da educação brasileira - a Lei nº 10.639 - questiona-se sobre as ações promovidas para que a legislação seja efetivamente aplicada em Salvador. Estudos desenvolvidos pelo Ministério da Educação e por organizações da sociedade civil demonstram os desafios, as lacunas e a não aplicação da legislação em muitos sistemas de ensino no território brasileiro. Partindo deste cenário, pergunta-se: como a colonialidade dos currículos e da escola impacta a aplicação da legislação antirracista? Para a realização do estudo, a partir de entrevistas individuais, estabeleço um diálogo em profundidade com nove professores/as que atuam na Rede Municipal de Ensino de Salvador, em distintas unidades escolares, nos segmentos dos anos iniciais e finais do ensino fundamental, a fim de acessar as identidades produzidas e como enunciam suas diferenças, suas perspectivas epistêmicas acerca do currículo, da escola e sobre como respondem aos desafios que encontram para a construção de uma educação antirracista em contexto de colonialidade. Os dados gerados foram analisados em duas macrocategorias: narrativas raciais e narrativas pedagógicas. Por fim, espera-se que o estudo contribua para a emergência de uma educação antirracista no território de Salvador. |