Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Edson Antonio da Silva |
Orientador(a): |
Cruz, Manoel Jerônimo Moreira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto de Geociências
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Programa de Pós-Graduação: |
Geologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/21537
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Resumo: |
Os estudos da fluorose no Brasil mostram uma prevalência relativamente baixa, variando desde um percentual de 3% no município de Catalão, até 63,7%.. A prevalência média no País é de 8,56%, sendo de 3,68% na Região Nordeste. A fluoretação das águas de abastecimento público teve início em 1953, entretanto, somente em maio de 1974, a Lei Federal nº 6050, regulamentada pelo Decreto Federal nº 76.872, de 22 de dezembro de 1975, determinou a sua obrigatoriedade. Recentemente, profissionais da saúde bucal do município de Lauro de Freitas verificaram, em determinadas localidades, dentre outras doenças, a presença de fluorose dentária em uma parcela significativa de estudantes do nível médio da rede pública, levando alarme aos órgãos de saúde, passando a ser alvo da preocupação e estudo dos profissionais de saúde do município. É sabido que a fluorose é proveniente da intoxicação por ingestão de doses excessivas do elemento Flúor, e que o seu efeito é cumulativo. Como a contribuição da concentração do flúor na água é fundamental para a disseminação e generalização deste problema e, segundo dados da Embasa os teores fornecidos estão dentro dos padrões permitidos, direcionou-se a investigação para os estudos dos dados existentes das análises químicas dos poços de captação de água subterrânea com o objetivo de identificar concentrações anômalas acima do permitido, passíveis de gerar contaminações. Os estudos foram concentrados nos 23 poços de captação subterrânea abertos pelo Governo do Estado e cadastrados pelo SIAGAS- Sistema de Informações de Águas Subterrâneas do Serviço Geológico Nacional. Com os dados das concentrações do flúor, utilizou-se o programa ARC GIS para: compilar e referenciar em planta os poços, plotar os valores das concentrações do flúor nos poços e, por fim, confeccionar o mapa de isoteores das concentrações do flúor nas águas subterrâneas do município, identificando as principais áreas de risco. Os resultados de concentrações anômalas do flúor em 36% dos poços e da prevalência da fluorose dentária em 34% de estudantes no município não necessariamente significam causa e efeito mas evidenciam uma questão de vigilância sanitária e epidemiológica a ser tratada no município. |