A imprensa que educa: o Jornal das Senhoras e a formação moral e intelectual feminina (1852-1855)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Sales, Carla da Silva de
Orientador(a): Bellini, Lígia
Banca de defesa: Bellini, Lígia, Reis, Adriana Dantas, Pacheco, Moreno Laborda
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em História
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/33178
Resumo: Este trabalho versa sobre o Jornal das Senhoras, periódico brasileiro que circulou no Rio de Janeiro e províncias entre 1852 e 1855. Fundado e dirigido, durante os quatro anos de sua existência, apenas por mulheres, o jornal teve por principal finalidade a ilustração, o melhoramento social e a emancipação moral da mulher.Os textos nele veiculados eram de cunho informativo, recreativo e, sobretudo, educativo. É a este último aspecto que o presente trabalho direciona centralmente sua análise. No século XIX, a imprensa no Brasil, influenciada pelos ideais das Luzes, assumiu a função de agente educativo, e o conteúdo por ela propagado visava, entre outros objetivos,promover a instrução do seu público. O Jornal das Senhoras abordou a educação da mulher nos âmbitos intelectual, cultural, social e comportamental, com vistas à formação daquelas a quem ele dedicava as suas páginas. O objetivo desta dissertação é discutir os modos como o periódico investia na produção da mulher “ilustrada”, e compreender quais características ela deveria possuir para ser identificada como tal.