Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Carregosa, Rita de Cássia |
Orientador(a): |
Bonilla, Maria Helena Silveira |
Banca de defesa: |
Coelho, Cristina Massot Madeira,
Pimentel, Susana Couto |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Educação
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/18672
|
Resumo: |
A denominada educação inclusiva é um tema atual, que tem despertado o interesse social, político e acadêmico. Nos últimos anos há uma propagação de políticas e mesmo trabalhos tendo como base o discurso inclusivo, mas, ainda que se fale sobre esse tema, pouco ainda se entende sobre a questão da ‘inclusão’ de pessoas com deficiência na educação superior, mais efetivamente sobre pessoas com deficiência sensorial. Nesta linha, esta dissertação teve como objetivo compreender desafios que se apresentam na educação superior, na perspectiva docente, para a ocorrência de uma prática denominada inclusiva. De maneira específica, procurou discorrer historicamente sobre o processo de exclusão social e educacional da pessoa com deficiência; analisar compreensivamente as políticas direcionadas à inclusão da pessoa com deficiência na educação, e sua reverberação na educação superior; investigar como tem se efetivado e que desafios se apresentam para uma prática considerada inclusiva na educação superior. Para isso, esse trabalho teve como base uma pesquisa empírica, ocorrida na Universidade de Brasília – UnB, de cunho qualitativo, descritiva e explicativa, utilizando a abordagem de estudo de caso. A amostra foi composta por nove docentes da UnB, mas para melhor entendimento da temática, também participaram da pesquisa seis servidores desta universidade, totalizando quinze sujeitos de pesquisa, além de ter sido feita a observação in loco. O estudo oportunizou chegar a inferências e questionamentos a respeito de aspectos essenciais para a prática de uma educação chamada inclusiva: o conceito de inclusão e a conscientização institucional acadêmica sobre esse processo; as políticas nacionais e internacionais, que despertaram para a necessidade de mudanças, mas que ainda não são efetivamente executadas; as dificuldades e desafios para o docente com respeito à formação, a falta de suporte institucional e as barreiras atitudinais; a questão estrutural; a necessidade do aparato tecnológico; bem como, as ações que têm sido concretizadas, para uma prática considerada inclusiva, e que possa favorecer a garantia de direitos incontestes da pessoa com deficiência sensorial na sua formação acadêmica. A essência discursiva teve como viés a cultura inclusiva e a universalização dos acessos, numa perspectiva de direitos iguais que favoreça a ação docente e a plena formação da pessoa com deficiência. |