Avaliação imuno-histoquímica de células de Langerhans e angiogênese em ameloblastoma e angiogênese em ameloblastoma e Carcinoma espinocelular de boca

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Santos, Luciano Cincurá Silva
Orientador(a): Nascimento, Ivana Lúcia de Oliveira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/12180
Resumo: O ameloblastoma (AB) e o carcinoma espinocelular (CEC) são tumores benignos e malignos, respectivamente, que acometem os ossos e tecidos maxilares, com propriedades de invasibilidade consideráveis levando a tratamento muitas vezes mutiladores. As células de Langerhans (CLs) são células dendríticas, responsáveis pela apresentação de antígenos aos Linfócitos T, que desempenham importante função nos tecidos epiteliais, bem como na patogênese dessas lesões. O presente estudo analisou a expressão das células de Langerhans, utilizando a técnica imuno-histoquímica através dos marcadores imunológicos CD1a e Langerina, bem como a expressão da angiogênese utilizando o anticorpo CD34, em 25 casos de ameloblastoma (AB) e 23 casos de carcinoma espinocelular (CEC). As células dendríticas foram observadas em 88 % dos ameloblastomas e em 100% dos carcinomas espinocelulares, mostrando associação estatisticamente significante (p-valor<0,001). Tanto nos ameloblastomas como nos carcinomas espinocelulares, as CLs exibiram formas arredondada e dendrítica, em todas as camadas epiteliais, com predominância desta última na camada suprabasal. Apesar de existir uma correlação inversa entre a microdensidade vascular (MDV) e a densidade de CLs, nos CECs, e uma correlação direta entre esses mesmos parâmetros, nos ABs, não foi observada representatividade estatística entre essas correlações. Dos resultados obtidos conclui-se que as células de Langerhans parecem influenciar na imunopatogênese das lesões aqui estudadas, possivelmente com um papel modulador nos carcinomas espinocelulares e inflamatório nos ameloblastomas.