Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Santos, Luísa Carregosa
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Orientador(a): |
Lopes, Daiana Silva
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Banca de defesa: |
Lopes, Daiana Silva
,
Melo, Fabrício Freire de,
Charris, Eliecer Jimenez |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Biociências (PPGB)
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Departamento: |
Instituto Multidisciplinar em Saúde (IMS)
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/38188
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Resumo: |
O câncer de pulmão é o terceiro tipo mais comum de câncer no Brasil e está associado às altas taxas de incidência e de mortalidade, em consequência da agressividade sustentada pelos processos de angiogênese e metástase. Neste contexto, diversos estudos têm demonstrado que as Fosfolipases A2 (PLA2) isoladas da peçonha de serpentes vêm sendo investigadas com o objetivo de desenvolver futuros fármacos para terapia contra o câncer. Neste trabalho objetivamos investigar pela primeira vez o efeito antimetastático e antiangiogênico da MjTX II, uma PLA2 isolada da peçonha da serpente Bothrops moojeni sobre células de câncer de pulmão e células endoteliais. A partir de ensaios de cultura celular in vitro e técnicas ex vivo, demonstramos que a PLA2 atua sobre as células tumorais de câncer de pulmão A549, reduzindo sua viabilidade e inibindo processos fundamentais para seu crescimento e metástase, como adesão, migração, invasão e diminuição do citoesqueleto de actina sem interferir significadamente nas células de pulmão não tumorigênicas (BEAS-2B). Além disso, causou alterações no ciclo celular, levou à produção de espécies reativas de oxigênio, bem como modulou a expresão de genes pró e antiangiogênicos e diminuiu a expressão do fator de crescimento endotelial vascular (VEGF) em células endoteliais HUVECs. Por fim, a toxina também inibiu os processos de angiogênese ex vivo em modelo de anel de aorta. Concluimos, portanto, que a MjTX-II apresenta um efeito antimestático e antiangiogênico in vitro e ex vivo, representando uma ferramenta biotecnológica para o estudo de neoplasias e uma molécula promissora como modelo farmacológico para terapia antitumoral. |