Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Cruz, Jhaidan Ribeiro
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Orientador(a): |
Lepikson, Herman Augusto
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Banca de defesa: |
Lepikson, Herman Augusto
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Sant'Anna, Ângelo Márcio Oliveira
,
Melo, Thamiles Rodrigues de
,
Machado, Carlos Alberto Tosta
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Mecatrônica da UFBA (PPGM)
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Departamento: |
Instituto de Computação - IC
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/40806
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Resumo: |
Os sistemas de manufatura comumente necessitam de adequada gestão e controle (G&C) para tomadas de decisão e consequente atendimento das demandas de produção. Os sistemas anteriores à Industria 4.0 (tradicionais), são limitados quanto à flexibilidade necessária para se adequarem às demandas emergentes, como a diversidade de processos e a personalização de produtos. Nestes sistemas, as características típicas de uma automação dedicada e focada em ilhas, pouco favorece a uma integração adequada. Em consequência, as atividades de G&C despendem elevadas quantidades de recursos. A Indústria 4.0 (I4.0) traz conceitos e tecnologias, que oportunizam novos sistemas de manufatura (sistemas de manufatura 4.0) com maior flexibilidade e eficiência de G&C. O presente trabalho tem como objetivo propor uma arquitetura para gestão e controle integrados de sistemas de manufatura discretos e em batelada com características distribuídas e com habilidades preditivas e adaptativas. Para isso, a arquitetura se utiliza de tecnologias habilitadoras e conceitos da I4.0, com foco em Análise de Dados, IA, Integração de Sistemas e Arquitetura Orientada a Serviços (SOA – Service-Oriented Architecture). O modelo proposto se desdobra numa SOA, baseada em Sistemas Multiagentes (SMA) e Sistemas de Execução da Manufatura (MES – Manufacturing Execution Systems). Também descreve componentes, interações, conceitos e particularidades de implementação de tal arquitetura. O modelo proposto foi validado em uma planta piloto de manufatura 4.0, em que foi possível demonstrar que os dispositivos de tal sistema foram gerenciados e controlados, com o auxílio de representações digitais (agentes), de forma descentralizada, distribuída e heterárquica. Também foi possível demonstrar a realização, pelo SMA em questão, de predições das disponibilidades dos dispositivos e de tomadas de decisão sobre o desempenho da produção. Conclui-se que o trabalho demonstra ser uma referência para implementação de arquiteturas compatíveis com a G&C de sistemas de manufatura 4.0. |