Isolamento social de crianças e de adolescentes quilombolas frente à pandemia da COVID-19: desafios, enfrentamentos e consequências

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Sousa, Selma Jesus de lattes
Orientador(a): Camargo, Climene Laura de lattes
Banca de defesa: Camargo, Climene Laura de lattes, Laperrière, Helene lattes, Grimaldi, Monaliza Ribeiro Mariano lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Enfermagem (PPGENF)
Departamento: Escola de Enfermagem
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/38472
Resumo: O Isolamento Social tem sido a principal medida de controle da pandemia causa da pelo vírus SARS-CoV-2, que desde dezembro de 2019 tem afetado milhares de pessoas em todo o mundo. Populações em vulnerabilidade social, especialmente as comunidades Quilombolas, têm sofrido maiores impactos desta pandemia. No entanto, são escassos os trabalhos que investiguem os efeitos do isolamento social entre crianças e adolescentes que vivem em comunidades quilombolas. Objetivo: Compreender a percepção de crianças e adolescentes de uma comunidade quilombola sobre o isolamento social durante o período pandêmico. Método: Trata-se de um estudo exploratório, de abordagem qualitativa com crianças e adolescentes da comunidade quilombola de Praia Grande em Ilha de Maré, Salvador, Bahia. Os dados foram coletados por meio de entrevistas individuais,,Grupo Focal com base na seguinte questão norteadora e seus desdobramentos: Como foi o isolamento social para vocês durante a pandemia?As entrevistas foram gravadas, transcritas e submetidas a análise de conteúdo. Todos os aspectos éticos foram respeitados. Resultados: Foram entrevistadas sete crianças de seis a 12 anos. A análise dos dados apontou quatro categorias: a Covid-19 na perspectiva da criança; evitando a doença; mudanças na rotina durante a pandemia; e, consequências do distanciamento social. Conclusões: As crianças e adolescentes quilombolas demonstraram compreensão adequada sobre a doença e as formas de prevenção. Para elas, a interrupção da rotina escolar foi o principal impacto do distanciamento social. Ações intersetoriais envolvendo os serviços de atenção primária e as escolas devem ser priorizadas no planejamento das ações de enfermagem com vistas à promoção da saúde das crianças que vivem em comunidades quilombolas.