Prevalência de transtornos mentais comuns em trabalhadores técnicos administrativos da Universidade Federal da Bahia

• Ano de defesa: 2023
• Autor(a) principal: Borges, Ludmila Jambeiro
• Orientador(a): Coelho, Maria Thereza Avila Dantas , Ribeiro, Jorge Luiz Lordêlo de Sales
• Banca de defesa: Santos, Letívia Marques dos , Araujo, Tania Maria de , Veras, Renata Meira
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
• Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Estudos Interdisciplinares Sobre a Universidade (PPGEISU)
• Departamento: Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Professor Milton Santos - IHAC
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: Saúde do trabalhador; Transtorno mental comum; Técnico-administrativo em educação; Serviço público; Condições de trabalho; Universidade Federal da Bahia
• Área do conhecimento CNPq: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA; CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA::EPIDEMIOLOGIA
• Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37782

Os transtornos mentais comuns (TMC) se destacam como condição de saúde mental, apresentando alta prevalência em várias populações, estando associados à perda de qualidade de vida, problemas de relacionamento e sofrimento psíquico. Na esfera do trabalho a sua presença gera repercussão em setores produtivos, como o absenteísmo e o aumento dos gastos do Estado com saúde. O objetivo do presente estudo é analisar a relação entre os Transtornos Mentais Comuns (TMC) e as características sociodemográficas e ocupacionais em servidores técnicoadministrativos em educação da Universidade Federal da Bahia. Trata-se de um estudo transversal, realizado de abril a julho de 2022, com 429 servidores ativos. Para o rastreamento de TMC foi utilizado o Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20). A prevalência de TMC encontrada foi de 51,6%. Foi identificada associação positiva e estatisticamente significante (p<0,05) entre a suspeição de TMC e outros três fatores: trabalhar em outro local além da Universidade Federal da Bahia; ter mudado de setor nos últimos 12 meses e carga horária de trabalho de 40h semanais em comparação aos que trabalham em regime de turno contínuo. Foi recomendada a instalação de um sistema de rastreamento da saúde mental dos trabalhadores TAE da Universidade, além da realização de outros estudos para investigar quais os fatores relacionados às condições de trabalho são potencializadores de agravos à saúde mental, a fim de que a Universidade aprimore suas práticas institucionais de gestão e promoção de saúde mental dos servidores TAE.