Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Jesus, Ivo Ferreira de |
Orientador(a): |
Ribeiro, Maria de Fátima Maia |
Banca de defesa: |
Pessoa, Yêda Antonita de Castro,
Queiroz, Armino Oliveira de,
Santos, José Henrique de Freitas,
Ornellas, Sandro |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto de Letras
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Literatura e Cultura
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/26602
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Resumo: |
O objetivo principal desta tese é examinar como as literaturas de Pepetela (Angola) e de João Ubaldo Ribeiro (Brasil) utilizam-se das africanidades angolanas e das africanias brasileiras para construir em suas obras um discurso de resistência à formação da nação apenas como história única de caráter hegemônico e europocêntrico. Para tal, o trabalho de pesquisa debruçou-se sobre as obras Yaka (1984), do autor angolano Pepetela, e Viva o povo brasileiro (1984) do autor brasileiro João Ubaldo Ribeiro, que justamente preocupam-se com um dialogo entre a ficcionalização e os fatos históricos para “construir” identidades nacionais angolanas e brasileiras baseadas na multiplicidade de vozes. As obras centram-se, basicamente no período de tempo que passou para a posteridade como a época de “colonização portuguesa”, mas consideram as bases nacionais, de Brasil e Angola, provenientes de antes da chegada do português nesses territórios. Esta tese preocupa-se, antes de tudo em “desnudar” essas obras, mas valendo-se de todo o apoio de referenciais, de diversas áreas do saber que gerem contribuições para o entendimento da construção da identidade nacional vislumbrada a partir das vozes marginalizadas pelo etnocentrismo europeu em territórios ocupados. |