Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Cruz, Alessandra de Oliveira
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Orientador(a): |
Ferraz, Daniel Dominguez
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Banca de defesa: |
Ferraz, Daniel Dominguez
,
Almeida, Milena Maria Cordeiro de
,
Monteiro, Elren Passos
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós Graduação em Ciências da Reabilitação (PPGREAB)
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Departamento: |
Instituto Multidisciplinar de Reabilitação e Saúde (IMRS)
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/40666
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Resumo: |
Introdução: O isolamento social, consequência da pandemia de COVID-19, repercutiu negativamente na aptidão física (ApF) das pessoas, principalmente dos idosos. Objetivo: Comparar o nível de ApF de idosos usuários de uma Universidade Aberta à Terceira Idade (UATI) antes e após o isolamento social provocado pela pandemia de COVID-19. Método: Trata-se de um estudo comparativo longitudinal prospectivo, realizado em uma UATI, entre os meses, de outubro a dezembro de 2019 e abril a julho de 2022. A amostra incluiu idosos ≥ 60 anos, independentes para as atividades básicas de vida diária (50 pontos no Índice de Barthel modificado). Como critérios de exclusão aplicaram-se: assiduidade <70% nos últimos três meses, ingresso na UATI a menos de 3 meses, possuir deficiência visual, auditiva e de linguagem não corrigida e pontuação no Mini Exame do Estado Mental menor que o ponto de corte segundo à escolaridade. Os dados clínicos e sociodemográficos foram coletados através de um formulário. A ApF foi avaliada por meio do teste de caminhada de 6 minutos (TC6M), o teste de sentar e levantar cinco vezes e o teste de sentar e alcançar. Foi calculada a distância predita no TC6M e o índice de massa corporal. Através de uma entrevista utilizou-se o Questionário Sênior de Atividades Físicas para Idosos. Resultados: Participaram 22 idosos com 74 (±2) anos, a maioria mulheres (n=19 - 86,4%), solteiras (n=12 - 54,5%), nível superior completo (n=10 - 45,5%), renda de 3 salários mínimos (n=10 - 45,5%), hipertensas (n=13 - 59,1%) e praticantes de atividade física (AF) (n=14 - 63,6%). Antes da pandemia, 15 participantes (68,2%) realizavam exercício físico fora da UATI, a maioria (n=13 - 59,1%) ≥150 minutos semanais de exercício físico; em relação a ApF a flexibilidade piorou -5,05 (±12,12); apresentaram maior tempo livre nas atividades de produção de energia para o trabalho (PA) 23,32 (±12,09) e nas atividades de produção de força muscular (FO) 19,68 (±15,23), passaram a carregar menos cargas de 1 a 5kg 2,13 (±1,03), de 6 a 15kg 2,13 (±1,03) e maior que 15kg 0,45 (±0,67). Durante o isolamento social, 17 participantes (77,3%) realizaram < 150 minutos semanais de exercício físico fora da UATI; em relação a ApF a flexibilidade piorou -11,25 (±9,59); apresentaram maior tempo livre nas atividades PA 13,59 (±9,80) e FO 7,50 (±7,18), passaram a carregar menos cargas de 1 a 5kg 1,00 (±1,19), de 6 a 15kg 0,23 (±0,61) e <15kg 0,00 (±0,00). Em relação aos praticantes de <150 min e de ≥150 min semanais de exercício físico antes e durante o isolamento social, ambos pioraram na atividade livre PA (0,002) e FO (0,004) e no carregamento de cargas de 6 a 15kg (0,00). Referente as cargas de 1 a 5kg os praticantes de ˂150 minutos semanais de exercício físico apresentaram valores baixos antes e após isolamento social (0,013) e carga <15kg (0,008). Conclusão: Os idosos não reduziram o nível de ApF em meio ao isolamento, devido a educação em saúde e o estilo de vida ativo estimulado pela UATI. |