Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Regis Oliveira, Gisele da Silva |
Orientador(a): |
Ficoseco, Verónica Sofia |
Banca de defesa: |
Coelho, Lívia,
Couto, Edvaldo Souza,
Chachagua, Maria Rosa,
Ficoseco, Verónica Sofia |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Educação
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de pós-graduação em Educação
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/31862
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Resumo: |
Esta pesquisa estuda o processo de implementação do PROUCA na Educação do Campo. O PROUCA destinava-se a promover a inserção de tecnologias digitais nas escolas públicas urbanas e do campo no Brasil. Frente a isso, este estudo traçou todo o trajeto de chegada e posterior inserção deste programa no cotidiano das escolas do campo. O objetivo geral foi compreender e analisar o processo de implementação do PROUCA na Educação do Campo; os objetivos específicos foram: sistematizar as dinâmicas de articulação dos entes federados – Governo Federal, Estado e Municípios – envolvidos na implementação do PROUCA; identificar de que modo as comunidades escolares do campo compreendem e interpretam a chegada e inserção do PROUCA e analisar como as escolas do campo organizam e reorganizam suas práticas cotidianas para integrá-las ao uso dessas tecnologias. Para o desenvolvimento deste trabalho utilizamos como abordagem metodológica a pesquisa qualitativa, dentro desta, as perspectivas analíticas do ciclo de políticas e dos estudos do cotidiano. A pesquisa foi desenvolvida no trânsito entre dois contextos principais: macro e micro. O macro envolveu a esfera federal e estadual e o micro, dois Municípios da Bahia: Belo Campo e Itapetinga, dentro destes, cinco escolas do campo. Os resultados sinalizam que no processo de implementação do PROUCA, o governo federal ocupou-se apenas da entrega dos equipamentos sobrecarregando os municípios com as demandas relacionadas a manutenção dos dispositivos, oferecimento de infraestrutura física, entre outros. Em relação aos sujeitos do campo e suas percepções sobre o programa, a pesquisa mostra que os campesinos enxergam o programa como pouco funcional e os equipamentos como tecnologias de baixa qualidade. Inclusive, no cotidiano das escolas do campo estes equipamentos não representaram possibilidades de mudanças estruturais nos modos de fazer e pensar a educação tanto nas escolas urbanas quanto nas escolas do campo. Tais questões sinalizam a necessidade de políticas públicas articuladas e articuladoras que considerem as especificidades das escolas, sejam elas do campo ou urbanas e que promovam de forma efetiva o regime de colaboração entre os entes federados. |