Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Bêribá, Cássio Eduardo Machado |
Orientador(a): |
Oliveira, José Cláudio Alves de |
Banca de defesa: |
Silva, Rita de Cássia Maia da,
Corniani, Fábio Rodrigues |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Museologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/28791
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Resumo: |
O presente estudo tem como objetivo, analisar a produção da imaginária não oficial/popular do século XVIII, partindo de duas esculturas sacras (objetos musealizados que estão sob guarda do MAS/UFBA), que representam a invocação de Nossa Senhora da Conceição, sendo cada imagem o resultado de uma linha de produção da imaginária brasileira. Entendendo assim, a imaginária não oficial/popular, enquanto partícipe de um processo folkcomunicacional, que aconteceu paralelamente a produção da imaginária oficial/erudita, considerada nesse víeis de pesquisa como sendo representante e participante da comunicação de massa, observando com isso, o diálogo existente entre essas duas linhas de produção, a imaginária oficial/erudita que atendia a uma necessidade devocional/comunicacional dos grupos sociais mais favorecidos, ou seja, a cultura de elite, e a imaginária não oficial/popular identificada enquanto cultura popular, na qual é possível perceber aspectos de um processo folkcomunicacional. Percebendo o potencial comunicacional desses objetos museológicos e buscando a partir da análise da documentação museológica produzida pelo setor de Documentação do Museu de Arte Sacra da Universidade Federal da Bahia encarando-a não somente como uma atividade técnica dentro da instituição mais atrelada a pesquisa bibliográfica, buscou-se entender a imaginária não oficial/popular como uma comunicação que atendia a um determinado grupo, e região, que difere, da comunicação em torno da produção oficial/erudita, que é marcada por se uma produção mais institucionalizada e difusa que na época de sua produção era considerada a oficial. Nesse caso buscou-se compreender e recuperar o vetor folkcomunicacional da produção da imaginária não oficial/popular e após a recuperação desse vetor, analisou-se o resultado desse processo folkcomunicacional nas imaginárias estudadas através da análise iconográfica e iconológica. Foram utilizadas bases teóricas referentes ao desenvolvimento da imaginária brasileira, assim como, bases teóricas referentes à teoria da folkcomunicação, a exemplo de Luiz Beltrão (1980), que apresentou e defendeu este novo conceito a respeito da teoria da comunicação, por ele chamada de comunicação dos marginalizados, Além de Beltrão foram utilizados outros autores a exemplo de Benjamin (2008) e Oliveira (2006). Fazendo um paralelo, intercruzando os conceitos da folkcomunicação, com os referentes ao desenvolvimento da imaginaria brasileira do século XVIII. |