Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2017 |
| Autor(a) principal: |
Oliveira, Renato Guimarães de |
| Orientador(a): |
Dominguez, José Maria Landim |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Dissertação
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Instituto de Geociências
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| Programa de Pós-Graduação: |
Geologia
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Brasil
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| Palavras-chave em Português: |
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| Área do conhecimento CNPq: |
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| Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/23634
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Resumo: |
O conhecimento das comunidades bentônicas marinhas é de fundamental importância ecológica e econômica. A abordagem tradicional dos estudos bentônicos envolve principalmente a coleta de organismos para triagem e identificação. Entretanto, este procedimento é extremamente demorado e dispendioso. O desenvolvimento de técnicas de sensoriamento remoto (ópticos e acústicos) minimizou significativamente este problema, possibilitando a geração de mapas espacialmente contínuos e de forma mais rápida. A área de estudo compreende a porção nordeste da BTS, localizada entre a ilha de Maré e a ilha dos Frades, próxima a grandes indústrias que contribuíram ou contribuem para acelerada degradação da região. O objetivo geral deste trabalho foi mapear os habitats marinhos epibentônicos da porção nordeste da BTS. Imagens de satélite de alta resolução disponíveis no Google Earth Pro foram usadas para delimitação de regiões opticamente distintas do leito marinho e regiões intermareais. A integração destas imagens a dados pretéritos disponíveis para área de estudo, permitiu a individualização das classes de substratos submarinos/costeiros a partir das quais foram selecionadas 145 estações amostrais para análise do epibentos. Nas zonas infralitorais, os trabalhos de campo consistiram de mergulho autônomo ou uso de drop câmera; e nas zonas intermareais o procedimento amostral ocorreu através de caminhadas ou utilizando pequenas embarcações, para otimização do tempo. Em todas as estações foi utilizada como unidade amostral um quadrado de 0,25 x 0,25 m para tomada de fotografias do substrato, além da utilização de draga van veen para coleta de sedimentos em regiões de substrato inconsolidado. Foram encontradas diferentes classes de substratos submarinos/costeiros. As análises dos dados de epibentos evidenciaram a presença de comunidades biológicas estaticamente distintas, entre a maioria das classes de substrato delimitadas. Utilizando uma combinação de todos esses dados, nove habitats marinhos epibentônicos foram identificados e mapeados. A combinação do uso de imagens de satélite de alta resolução com imagens fotográficas submarinas provou ser uma técnica útil e eficaz na caracterização de habitats marinhos epibentônicos. |
