Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Reis, Leonardo Rangel dos |
Orientador(a): |
Macedo, Roberto Sidnei Alves |
Banca de defesa: |
Galeffi, Dante Augusto,
Sá, Maria Roseli gomes Brito de,
Fornari, Liege Maria Sitja |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Educação
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pesquisa e Pós-Graduação em Educação
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/18426
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Resumo: |
A presente dissertação é resultado de reflexões no campo da Educação, desenvolvido no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal da Bahia. O estudo tem a tradição filosófica com base na sua configuração metodológica e emerge em meio aos objetos que vêm construindo o campo específico dos processos formativos. Neste caso, procuramos compreender de que modo a subjetividade vem sendo problematizada e quais suas implicações na vida/formação dos seres humanos. Tal investigação surgiu a partir das inquietações e provocações tencionadas pela problemática que parece a ssumir nos dias de hoje, quase a força de um princípio categórico, e que pode ser traduzida nas expressões: “A vida como obra”, “A vida como projeto”, ou ainda, na expressão mais utilizada no campo da educação: “Ser ou tornar-se autor de sua própria vida”; afirmação que ressalta o caráter de agência dos processos subjetivos e assinala a tendência contemporânea do fenômeno de ampliação dos espaços outrora tidos como da ordem da “interioridade”, “intimidade” ou do “privado”. Pois, a modernidade que se iniciou com o processo da I Revolução Industrial, modificou-se drasticamente com as posteriores revoluções empreendidas no modo de produção capitalista. Em grande parte, essas transformações foram impulsionadas pela introdução de novas tecnologias. Deste modo, os processos formativos emergentes apontam para toda uma reconfiguração dos espaços e dos tempos, tanto os exteriores quanto os interiores, e nos levam rumo a novos tipos de embate, rumo a novas formas de se fazer e experimentar a vida, o mundo, o trabalho, a educação, a política etc. Utilizando o cuidado como um dispositivo fundante e um dos modos prioritários de se situar no mundo em nossa atualidade, o presente trabalho tem como escopo uma problematização da relação entre o conhecimento e o modo de subjetivação dominante na cultura ocidental, no intuito de caracterizar suas influências na fundação das perspectivas formativas, com o propósito de levantar alguns impasses e armadilhas legadas pelo projeto iluminista. Ao fim dessa jornada, compreendemos que a referência aos valores constitui hoje, uma das mais importantes fontes de transcendência, e talvez uma das últimas, a nos convidar a viver e reconstruir os sentidos da vida, em suas dimensões individuais e coletivas, em um tipo de formação centrada no cuidado e no princípio de mais vida. |