Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Souza, Elaine de Oliveira
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Orientador(a): |
Pedreira, Larissa Chaves
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Banca de defesa: |
Souza, Anderson Reis de
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Pedreira, Larissa Chaves
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Santana, Rosimere Ferreira
,
Brandão, Marcos Antônio Gomes
,
Lopes, Camila Takáo
,
Amaral, Juliana Bezerra do |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Enfermagem (PPGENF)
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Departamento: |
Escola de Enfermagem
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/39364
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Resumo: |
Este estudo teve como objetivo elaborar uma Teoria de Enfermagem de Médio Alcance, sobre autocuidado para higiene oral. Estudo teórico que realizou análise do conceito ‘autocuidado para higiene oral’ fundamentada no modelo de Walker e Avant, tendo como base empírica uma revisão de escopo conforme diretrizes da Joanna Briggs Institute com buscas nas bases de dados PubMed, CINAHL, Scopus, Web of Science, Biblioteca Virtual de Saúde, e bases específicas para literatura cinzenta. A análise de conceito foi ancorada na Teoria do Autocuidado de Dorothea Orem. Em seguida desenvolveu-se um diagnóstico de enfermagem baseado na NANDA-I e na Teoria do Autocuidado e do Déficit do Autocuidado. A partir do desenvolvimento do diagnóstico de enfermagem, foi edificada a proposta teórica por meio de estratégia metodológica desenvolvida por Brandão e Santana com uso da Terminologia da NANDA-I, das taxonomias NIC e NOC e ancoramento nas teorias de Orem. A revisão de escopo foi composta por 51 estudos e descreveu os atributos do autocuidado para higiene oral como: capacidade física-funcional (higienizar dentes, língua, gengiva, interdental e de prótese dentária e usar antissépticos), executiva (planejar, manusear auxiliares de higiene oral iniciar ações de autocuidado com sequenciamento de atividades e visitar regularmente profissional odontólogo) e de desenvolvimento de competências (conhecimento e adaptação para novos conhecimentos) para uma pessoa realizar a sua própria higiene oral. Foram revelados os fatores antecedentes, que se relacionam com os requisitos físico-funcionais, cognitivos, psicológicos e ambientais e os fatores consequentes que se apresentaram especialmente como medidas de evitar e controlar doenças orais. A análise de conceito subsidiou o desenvolvimento do diagnóstico de enfermagem Déficit no autocuidado para higiene oral, revelando 18 características definidoras, nove fatores relacionados, cinco condições associadas e cinco indicadores de população de risco. Destarte, foi elaborada a Teoria de Enfermagem de Médio Alcance do Déficit no Autocuidado para Higiene Oral - TEDACHO. A TEDACHO contribui para o alcance de diagnósticos na NANDA-I com melhores níveis de evidência por meio de validação teórico-causal auxiliando no desenvolvimento da ciência na Enfermagem e em um Processo de Enfermagem mais assertivo para promoção da saúde oral, impactando na qualidade de vida das pessoas e no amparo de políticas públicas para prevenção de doenças orais. |