A ideia de dança como entretenimento veiculada pelos programas de auditório da televisão brasileira: compreendendo sua configuração

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Teodoro, Thalita de Cassia Reis
Orientador(a): Britto, Fabiana Dultra
Banca de defesa: Britto, Fabiana Dultra, Caldeira, Solange, Machado, Adriana Bittencourt
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: PPGDANCA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/17689
Resumo: Esta dissertação tem como objetivo compreender a ideia de dança veiculada pelos programas de auditório dos canais da televisão aberta brasileiros. Para tanto, observaremos, mais especificamente, como a dança se configura atualmente nos programas de auditório para demonstrar a hipótese de que tal configuração promove uma ideia de dança como entretenimento, amplamente replicada por este veículo de comunicação. É proposta uma revisão de literatura acerca dos aspectos históricos da construção da ideia de dança como entretenimento no teatro de revista e da apropriação desta informação cultural pela televisão, observando como tal ideia migrou do ambiente revista para o ambiente televisivo. Considerando a ideia dança entretenimento presente nos programas de auditório da atualidade, a dança nos programas de auditório será analisada enquanto informação cultural sob a perspectiva da teoria do meme desenvolvida pelo pesquisador Richard Dawkins, que nos permite compreender como a ideia de dança como entretenimento vem se replicando ao longo dos anos. Como corpus desta investigação, foram selecionados os programas de auditório dominicais Programa Sílvio Santos e Domingão do Faustão. A metodologia adotada propõe descrever e analisar as imagens da dança nos referidos programas, expondo os aspectos preponderantes da configuração da dança nesses programas, com o objetivo de demonstrar que a configuração dessa atividade nos atuais programas de auditório promove uma ideia de dança estabilizada ao longo do tempo, gerando no público, portanto, uma única ideia do que caracteriza a dança.