Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2022 |
| Autor(a) principal: |
Rivetti, Marianna Luna Sousa
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| Orientador(a): |
Lima, Paulo Roberto Lopes,
Leite, Mônica Batista |
| Banca de defesa: |
Masuero, Angela Borges,
Lima, Paulo Roberto Lopes,
Leite, Mônica Batista,
Cilla, Marcelo Strozi,
Barboza, Aline da Silva Ramos,
Pepe, Marco |
| Tipo de documento: |
Tese
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
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| Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Engenharia Civil (PPEC)
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| Departamento: |
Escola Politécnica
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| País: |
Brasil
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| Palavras-chave em Português: |
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| Área do conhecimento CNPq: |
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| Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/38863
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Resumo: |
A indústria da construção civil é considerada grande causadora de degradação ambiental, desta forma, o setor tem se voltado ao desenvolvimento sustentável com o objetivo de diminuir os impactos ambientais. Uma das medidas adotadas é o reaproveitamento dos resíduos da construção civil (RCC), através da produção de agregado reciclado. Os RCCs são materiais de grande heterogeneidade em sua composição, o que, consequentemente, afeta as propriedades dos agregados reciclados oriundos destes. A variabilidade dos agregados reciclados causa incertezas sobre seu uso em concretos, pois afeta diretamente o comportamento do concreto tanto no estado fresco quanto endurecido. No entanto, a utilização de agregados reciclados no concreto mostra-se viável, pois é possível obter concretos com agregados reciclados com propriedades mecânicas semelhantes aos de concretos convencionais. Contudo, estudos indicam que a retração do concreto com agregado reciclado é maior do que o concreto com agregado natural, devido a maior porosidade e alta taxa de absorção dos agregados reciclados. A retração é um fenômeno dependente do tempo que causa fissuração no concreto, afetando a durabilidade e a vida útil das estruturas de concreto. É importante para viabilizar o uso dos concretos com agregado reciclado a previsão do seu comportamento ao longo do tempo, através de modelos capazes de estimar sua deformação. A deformação devido a retração por secagem depende de diversos fatores, inclusive aqueles associados ao agregado, no entanto, muitos desses fatores não são considerados nos modelos numéricos de previsão do comportamento dos concretos convencionais. Este estudo avaliou os modelos de previsão da retração da NBR 6118 (2014), Modelo II (1978), Modelo B3 (1995), Modelo B4 (2015), Modelo CEB-FIP (1990), Modelo CEB-FIB (2010), Modelo Gardner (2004), Modelo ACI (1978), Modelo ACI (1992), Eurocode 2 (2008) desenvolvidos para concreto com agregado natural, na qual através de um estudo paramétrico e análise estatística analisou-se se os mesmos eram capazes de prever a retração do concreto com agregado reciclado. Os valores teóricos obtidos com os modelos foram comparados com os resultados experimentais do concreto com agregado miúdo e graúdo reciclado verificando que os modelos não são adequados para descrever o comportamento à retração deste tipo de concreto. Diante disso, desenvolveu-se novas propostas de ajuste para prever a retração do concreto com agregado miúdo reciclado e outra para concretos com agregado graúdo reciclado, bem como uma nova formulação para os modelos da NBR 6118 (2014), Modelo II (1978), Modelo CEB-FIB (2010), Eurocode 2 (2008), sendo validados com dados experimentais. Os resultados mostram que conhecido o valor da retração experimental até 90 dias do concreto convencional é possível estimar a retração por secagem do concreto com agregado reciclado para os modelos indicados utilizando o coeficiente de correção proposto Kc. A nova proposta para os modelos CEB-FIP (1990), CEB-FIB (2010), NBR 6118 (2014) e Eurocode 2 (2008) apresenta comportamento que é esperado para as curvas teóricas através de um coeficiente Kr que utiliza valores da retração do concreto com agregado graúdo reciclado. |
