Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Tosta, Gitonilson Antonio Moreira |
Orientador(a): |
Albinati, Ricardo Castelo Branco |
Banca de defesa: |
Albinati, Ricardo Castelo Branco,
Vieira, Jodnes Sobreira,
Moreira, Eduardo Luiz Trindade,
Copatti, Carlos Eduarado,
Vidal, Luiz Vítor Oliveira |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia
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Programa de Pós-Graduação: |
Pós-Graduação em Zootecnia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/31344
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Resumo: |
A reprodução de espécies marinhas em cativeiro tem deparado com uma alta incidência de deformidades esqueléticas nas larvas, significativas perdas econômicas e baixa qualidade do produto. Este trabalho teve como objetivo avaliar o desenvolvimento zootécnico e alterações morfológicas em larvas e juvenis de espécies marinhas de interesse para a piscicultura. Foram selecionadas, garoupa verdadeira Epinephelus marginatus, a carapeba Eugerres brasilianus e o bijupirá Rachycentron canadum. Os juvenis de garoupa verdadeira foramobtidos por desova natural no Instituto de Pesca de São Paulo – Ubatuba. Após 60 dias de cultivo, restaram 700 juvenis, dos quais, 42% apresentavam malformações esqueléticas. Foram coletados aleatoriamente dez exemplares de garoupas verdadeiras com comprimento total de 6,4 0,8 cm e peso de 5,0 1,4 g. Eutanasiados, fixados com injeção de formaldeído a 10% e, posteriormente diafanizados. Foi possível identificar a ocorrência de lordose, cifose e escoliose em nove dos dez exemplares coletados, com 8 a 12 desvios por animal, cujas medidas dos ângulos dos desvios cifolordóticos variaram de 65º a 154º, enquanto os ângulos dos desvios laterais (escoliose) variaram de 61º a 135º. Larvas de carapeba foram produzidas no Laboratório de Piscicultura Marinha da UFSC, por desova induzida por hormônios e larvas de bijupirá fornecidas pela empresa Bahia Pesca em Santo Amaro, Bahia. As larvas foram coletadas nos dias 1, 5, 10 e 15 após a eclosão, sendo 15 exemplares de cada espécie a cada dia. Foram tomadas as medidas do comprimento padrão (CP), comprimento da cabeça (CC), altura do corpo (AC) e diâmetro do olho (DO), em um experimento inteiramente casualizado. Os dados foram submetidos a regressão, transformados em logaritmo e correlacionados, obtendo o padrão alométrico das variáveis estudadas. As larvas de carapeba apresentaram 25% de deformidades esqueléticas. Não foram encontradas deformidades nas larvas de bijupirá. As larvas de carapeba e de bijupirá, tiveram crescimento alométrico positivo para a altura do corpo e comprimento da cabeça em função do comprimento padrão, seguido de crescimento alométrico negativo para diâmetro do olho em função do comprimento da cabeça, indicando que as partes do corpo alteram-se de maneira desigual, com prioridade para as estruturas da cabeça. |