Prosas da valentia: violência e modernidade na Princesa do Sertão (1930-1950)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Souza, Eronize Lima lattes
Orientador(a): Sampaio, Gabriela dos Reis lattes
Banca de defesa: Sampaio, Gabriela dos Reis lattes, Silva, Aldo José Morais lattes, Negro, Antonio Luigi lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em História (PPGH) 
Departamento: Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFCH)
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/35079
Resumo: Em Feira de Santana/BA, durante as décadas de 1930-1950, paralelo aos discursos enaltecedores das modificações executadas no espaço físico feirense que o embelezaram, visando transforma-lo em um ambiente moderno e civilizado, a imprensa jornalística local mostrava a preocupação das elites em ascensão com a ordem pública. Neste discurso, a manutenção da ordem envolvia, para além do controle da violência e da criminalidade presentes nas ruas da cidade, a normatização da população, através da disciplinarização dos corpos e dos hábitos dos moradores da cidade. Tomando como fontes de pesquisa a documentação literária, jornalística e judiciária a proposta central desse trabalho é entender a relação entre o processo de modernização da cidade de Feira de Santana e a ênfase dada neste período a problemática da violência. Ao mesmo tempo, busca-se identificar os discursos condenatórios da prática da violência e verificar que impacto tinham no cotidiano da cidade. Por fim, como durante esse momento o aparato policial aparece como instância privilegiada para garantir a disciplina urbana no tocante a todos os aspectos da vida diária da população, investiga-se como a polícia exerceu o seu papel de fazer cumprir a lei e manter a ordem na cidade.