Problemas de (in)traduzibilidade em "A hora e vez de Augusto Matraga" de João Guimarães Rosa (nas versões de língua inglesa e língua russa)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Belov, Olga
Orientador(a): Lima, Luciano Rodrigues
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto de Letras
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Letras e Lingüística
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/29248
Resumo: Neste trabalho, intitulado Problemas de (In)traduzibilidade em ‘A Hora e Vez de Augusto Matraga’, de João Guimarães Rosa, nas versões de língua inglesa e língua russa”, faz-se o Cotejo da tradução do conto mencionado, o último da coletânea Sagarana, publicada em 1946. Consta o trabalho de 3 Capítulos, sendo o primeiro intitulado “Estudos de Tradução” (Bases Teóricas); o segundo “João Guimarães Rosa – sua concepção sobre a linguagem literária e sua importância para a Literatura Brasileira Modernista”; enquanto o terceiro se ocupa do Cotejo da versão do conto, em língua portuguesa, com as duas versões em língua estrangeira (a de língua inglesa e a de língua russa). Procurou-se observar como as duas tradutoras, a americana Harriet de Onís e a russa A. Koss, deram cabo da tarefa de traduzir o conto, quais foram as dificuldades encontradas, por ambas, no caminho da traduziblidade, ou não. Para tanto, partiu-se da premissa desconstrutivista, representando o desconstrutivismo como uma estratégia de leitura, desenvolvida por Jacques Derrida, cujos ensinamentos podem ser aplicados à tradução, fornecendo, também, uma abordagem para muitas outras disciplinas humanísticas, nesta era do Pós-Estruturalismo. Foram, também, levadas em conta as técnicas do Descritivismo, uma corrente dentro dos “Estudos de Tradução”, e chegou-se à conclusão de que a tradução nunca poderá ser “perfeita”, muito menos “fiel”, pois o que se produz – aquilo que se chama de “Texto da Língua de Chegada” (TLC) – é, de fato, um novo texto, que passa a ser uma nova versão, uma “recriação”, do “Texto da Língua de Partida” (TLP). E isto se deve ao fato de serem as línguas, assim como as culturas que as regem, irredutivelmente diferentes.