Determinação de compostos carbonílicos e ácidos hidroxialquilsulfônicos associados ao material particulado MP2,5 E MP10 da estação da lapa em Salvador – BA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2025
Autor(a) principal: Cardozo, Ingrid Marcelo Melo lattes
Orientador(a): Andrade, Jailson Bittencourt de, Pereira, Pedro Afonso de Paula
Banca de defesa: Andrade, Jailson Bittencourt de, Pereira, Pedro Afonso de Paula, Guarieiro, Lílian Lefol Nani, Machado, Maria Elisabete, Menezes, Jorge Fernando Silva de
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Centro Interdisciplinar de Energia e Ambiente (CIEnAm-PG) 
Departamento: Escola Politécnica
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/41485
Resumo: O material particulado atmosférico (MPA) é um dos principais poluentes urbanos, composto por partículas sólidas e líquidas suspensas na atmosfera, emitidas por fontes veiculares e industriais. Este estudo investigou compostos carbonílicos (CC), tanto na forma livre quanto ligados a enxofre (ácidos hidroxialquilsulfônicos - AHAS), em amostras de MPA com tamanho de partícula de 2,5μm e 10μm coletadas no subsolo da estação da Lapa, em Salvador - Ba, em 2005 e 2010, utilizando cromatografia líquida ultra rápida com detector de arranjo de diodos (UFLC-DAD). A metodologia analítica demonstrou boas figuras de mérito para a determinação de 16 CC. Nas amostras de MP10 foram quantificados 13 CC, sob a forma livre e ligada AHAS, e para o MP2,5 foram quantificados 14 CC na forma livre e 13 CC na forma ligada AHAS. O crotonaldeído só foi quantificado no MP2,5, e o heptanal e ciclohexanona não foram determinados. As maiores concentrações foram obtidas para a soma acetona + acroleína, enquanto as menores foram para a soma isobutiraldeído + butiraldeído. Tanto em 2005 quanto em 2010, de maneira geral os CC estavam em maiores concentrações na forma livre, à exceção da soma de acetona + acroleína, que foram maiores sob a forma ligada AHAS. Nos anos 2005 e 2010 as concentrações de CC no MP10, mostraram aumento em 2010. As maiores concentrações dos CC, foram na segunda-feira, sob a forma livre e ligada, nos dois tamanhos de partícula estudados. Os resultados destacam a relevância dos CC livres e ligados (AHAS) devido à sua toxicidade e carcinogenicidade. Este estudo representa uma contribuição significativa para a química ambiental, reforçando a necessidade de regulamentação de CC no MPA e a adoção de políticas públicas para melhorar a qualidade do ar e mitigar riscos à saúde.