Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Menezes, Daisy Shaianne Araújo Borges de |
Orientador(a): |
Medeiros, Yvonilde Dantas Pinto |
Banca de defesa: |
Medeiros, Yvonilde Dantas Pinto,
Medeiros, Carlos Henrique de Almeida Couto,
Fontes, Andrea Sousa,
Montenegro, Suzana Maria G. Lima,
Cestari Júnior, Euclydes |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia. Escola Politécnica
|
Programa de Pós-Graduação: |
em Meio Ambiente, Águas e Saneamento
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/20703
|
Resumo: |
No Brasil, têm-se observado o estabelecimento de uma série de medidas legais, que visam a redução da ocorrência de acidentes com barragens, por meio da aplicação da gestão do risco na estrutura. Entretanto, é necessário também avaliar os possíveis danos da ruptura de barragens, de modo a se direcionar medidas adequadas para a gestão do risco no vale a jusante. Nesse contexto, essa pesquisa tem como objetivo classificar os danos decorrentes da ruptura barragens de acumulação de água, com vistas à gestão do risco no vale, tendo como estudo de caso a Barragem de Santa Helena, na Bahia. Essa pesquisa foi feita tendo como base as metodologias do Índice de Risco e de Classificação do Risco. Para isso, foi realizada a coleta de dados técnicos e operacionais da barragem e do acidente que ocorreu em 1985 com vistas à redução de incertezas do estudo de ruptura, aquisição de fotos de satélite, da topografia, da batimetria do rio, de medições fluviométricas e dos simultâneos dados de nível da maré. Com esses dados, foi elaborado o modelo digital do terreno, realizada a calibração e validação do modelo hidrodinâmico com dados aferidos em campo (de vazão, profundidade da lâmina d’água e velocidade do escoamento), simulação da propagação da onda de cheia, o mapeamento das áreas de inundação, aplicação e comparação das duas metodologias base e indicação de uma metodologia adaptada que possa ser utilizada no Brasil. Os resultados encontrados sinalizam que, com os dados obtidos sobre o acidente que já ocorreu, foi possível reduzir as incertezas inerentes ao processo de estimativa dos parâmetros de ruptura. Para os cenários avaliados (ruptura por percolação e ruptura por galgamento) foi verificada a possibilidade de uma grande região, incluindo áreas densamente habitadas e um estuário, serem atingidos. Com isso, os danos decorrentes da ruptura da barragem foram classificados como “Muito importantes” pela metodologia do Índice de Risco e como “Alto” pela metodologia de Classificação do Risco, nível de gravidade máxima para cada metodologia, certamente com contribuição dos fatores: grande volume do reservatório da barragem; topografia plana do vale; e ocupação densa nas proximidades da foz e muito próximas das margens do rio. Após a aplicação das metodologias, foi realizada uma comparação entre elas e não foi possível identificar qual das duas é mais conservadora, dada a grande diferença entre seus critérios embora utilizem a mesma base de dados. Por isso, foi indicada uma metodologia resultante da combinação entre as duas utilizadas, com algumas adaptações, para possível apoio à gestão de risco nos vales a jusante de barragens no Brasil. |