Avaliação do desempenho térmico nos microclimas das praças: Piedade e Visconde de Cayrú, Salvador/BA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Souza, Sandra Helena Miranda de
Orientador(a): Andrade, Telma Côrtes Quadros de
Banca de defesa: Andrade, Telma Côrtes Quadros de, Pitombo, Cira Souza, Ferreira, Emerson de Andrade M, Araújo, Virgínia Maria Dantas de
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia. Escola Politécnica
Programa de Pós-Graduação: Engenharia Ambiental Urbana
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/18475
Resumo: Índices de conforto térmico ou biometeorológicos vêm sendo testados ou calibrados para populações de regiões com diferentes características climáticas, no intuito de servirem como ferramenta para avaliação e predição do desempenho térmico em estruturas urbanas consolidadas. Assim sendo, este estudo promoveu a calibração dos índices de conforto térmico: Physiological Temperature Equivalent – PET (°C) e Predicted Mean Vote – PMV (adimensional) para a população da Cidade de Salvador / BA, e posterior avaliação do desempenho térmico de dois espaços abertos urbanos: Praça Piedade e Praça Visconde de Cayrú. A variável resposta, norteadora da pesquisa, foi a opinião de sensação térmica relatada pela população pesquisada, utilizada em escala gradativa por sete categorias: +3 (muito calor); +2 (calor); +1 (pouco calor); 0 (conforto térmico); -1 (pouco frio); -2 (frio) e -3 (muito frio), abordada pela Norma ISO 7730 (2005). O presente estudo concluiu que a população de Salvador / BA tem suas funções fisiológicas equilibradas para as faixas dos índices de conforto térmico entre 26°C e 29°C (PET) e de 1,0 a 2,0 para o PMV. Seus limites para o estresse térmico positivo foram delimitados a partir de 34°C (PET) e a partir de 3,0 (PMV)para a classificação de muito calor; entre 29°C e 34°C (PET) e entre 2,0 e 3,0 (PMV) para calor. Para as demais classificações de sensação térmica não houve valores classificados. Quanto à avaliação do desempenho térmico das praças estudadas, pode-se considerar que a utilização do porte arbóreo é necessária para filtrar os raios solares e promover sombra, mas contanto que haja afastamento facilitador entre as construções, no intuito de favorecer a captação do vento, pois este promove a diminuição das temperaturas pela convecção, afim de colaborar para a sensação de conforto térmico, pois os dados indicam que sombra e vento em associação foram os fatores que mais influenciaram para a sensação de conforto térmico. Entretanto, há insatisfação da maioria dos entrevistados na avaliação do desempenho térmico das áreas de estudo, mesmo diante da predominância das entrevistas à sombra, o que aponta para uma inadequação das estruturas urbanas para a saúde e bem-estar da população.