“Cê alembra?” memórias afro-sonoro musicais do terno de Nossa Senhora do Rosário de Vila Padre Pinto – Caxambu-Mg

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Assis (Nzinga Mbandi), Dayane Nayara Conceição de lattes
Orientador(a): Rosa, Laila Andresa Cavalcante
Banca de defesa: Lago, Jorgete Maria Portal, Carneiro, Anni de Novais, Lima, Carolina Barreto de, Araújo, Rosângela Janja Costa, Rosa, Laila Andresa Cavalcante
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Estudos Interdisciplinares sobre Mulheres, Gênero e Feminismo (PPGNEIM) 
Departamento: Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFCH)
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/41413
Resumo: Esta tese é fruto do trabalho de pesquisa e investigação junto a Filhas e Filhos do Rosário do Terno de Nossa Senhora do Rosário de Vila Padre Pinto Caxambu, onde foram registradas suas memórias afro-sonoras sobre a história desse terno. Para isso, foi traçado um percurso entre África, Brasil, Minas Gerais e Quilombo de Caxambu, no intuito de compreender as movimentações transatlânticas que influenciaram a origem da tradição dos reinados, perpassando a chegada dos povos bantus no Brasil e a influência de suas cosmopercepções na cultura nacional. No diálogo com as principais autoras e autores sobre os reinados, demonstrou se sua estrutura a importância da louvação a Nossa Senhora do Rosário e a coroação de Rainhas e Reis Negros como base dessa tradição que resiste como uma cultura secular nesse quilombo. Para isso, a narrativa das mulheres negras ganha lugar de destaque já que a partir delas é possível descrever os ritos performáticos dos festejos em Caxambu a partir do canto e da dança dos quilombolas. Dialoga-se sobre sociabilidades, memória, sonoridades e identidades negras presentes nesses festejos que remontam a um mito fundacional que se estende de geração a geração há um pouco mais de dois séculos e que perpassa a história familiar da pesquisadora.