Patxohã, língua de guerreiro: um estudo sobre o processo de retomada da língua pataxó

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Bomfim, Anari Braz
Orientador(a): Cesar, América Lúcia Silva
Banca de defesa: Costa, Suzane Lima
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
Programa de Pós-Graduação: Programa Multidisciplinar de Pós-graduação em Estudos Étnicos e Africanos
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/23957
Resumo: Nesta dissertação, faço um estudo etnográfico sobre o processo de retomada da língua pataxó, procurando compreender a sua dinâmica, tendo como foco a experiência dos mais velhos e o trabalho que vêm empreendendo os pesquisadores Pataxó para o estudo da língua, hoje nomeada patxohã. Para isso, levei em consideração as seguintes questões: quais as crenças do povo Pataxó sobre a sua língua? Quais os significados atribuídos à língua? Quem fala (va) a língua? Em que espaços a língua é/era falada? Além disso, reflito sobre as motivações para o uso e estudo do patxohã no presente, como iniciativa de construção de política linguística autônoma, de autoria Pataxó. Nessa perspectiva, recorro a registros da memória oral, coletados por mim, ao acervo já organizado pelo Grupo de Pesquisa Pataxó, além das fontes documentais existentes sobre a língua Pataxó a que tive acesso. Utilizo ainda referências teórico-metodológicas no campo da linguística e antropologia, a fim de discutir como o povo Pataxó pensa a sua língua em cada tempo e como a própria língua, sendo produto das intervenções humanas, foi se constituindo a partir dessas configurações sócio-históricas.