Tipo de parto: fatores associados e resultados perinatais em um município do recôncavo baiano

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Rocha, Janaina Vasconcelos
Orientador(a): Santos, Djanilson Barbosa dos
Banca de defesa: Medeiros, Danielle Souto de, Araújo, Edna Maria de
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
INSTITUTO MULTIDISCIPLINAR EM SAÚDE
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/33827
Resumo: Objetivos: Estimar a prevalência de cesáreas, descrever os fatores associados ao parto cesáreo e testar a existência de associação entre o parto cesáreo e os desfechos neonatais: prematuridade, baixo peso ao nascer (BPN) e macrossomia. Métodos: Estudo inserido em outro de base populacional com gestantes com 18 anos ou mais da área urbana de Santo Antônio de Jesus na Bahia, no período de 2012 a 2014. Foram obtidos dados demográficos e socioeconômicos, história médica e obstétrica e características obstétricas (n = 938). Foi realizada análise descritiva, exploratória e multivariada utilizando-se de regressão logística. As análises foram desenvolvidas com o auxílio do software Stata 12.0. Resultados: A prevalência de cesarianas foi de 63,74%. Após ajustes, observaram-se chances maiores de parto cesáreo entre mulheres com idade igual ou maior que 35 anos, que relataram ter companheiro, com excesso de peso, que tiveram assistência pré-natal e com características da gestação diferenciadas como apresentação pélvica ou transversa do feto e tipo de gravidez múltipla. Observou-se que o parto cesáreo pode reduzir em 8,3% os casos de prematuridade. Verificou-se associação negativa entre cesariana e BPN. Foi observado associação positiva para macrossomia entre mães acima de 24 anos e com IMC normal e com excesso de peso. A proporção de casos de macrossomia atribuída ao parto cesárea foi de 62,5%. Conclusões: Foi possível verificar que a prevalência de cesariana estar acima dos índices aceitáveis; identificar que fatores clínicos e não clínicos estão associados a essa prática entre as mulheres acompanhadas no setor público; verificar a existência do parto cesáreo como fator de proteção para a ocorrência de BPN e prematuridade e identificar maior chance de bebês macrossômicos nascerem por parto cesáreo.