Torta de dendê na terminação de cabritos e perfil lactacional cabras de três grupos genéticos.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Rodrigues, Thomaz Cyro Guimarães de Carvalho lattes
Orientador(a): Santos, Stefanie Alvarenga
Banca de defesa: Santos, Stefanie Alvarenga, Pina, Douglas dos Santos, Rodrigues, Carlindo Santos, Mariz, Lays Débora Silva, Silva, Aline Gomes da
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Zootecnia (PPGZOO)
Departamento: Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/38309
Resumo: Objetivou-se avaliar o perfil lactacional de cabras de grupos genéticos com diferentes aptidões leiteiras, confinadas, sob o mesmo manejo alimentar em ambiente tropical. Foram utilizadas 23 cabras, multíparas, recém paridas, divididas em 3 tratamentos (grupos genéticos: Saanen, Moxotó e Anglo Nubiana), distribuídas de forma aleatória em baias coletivas, sob mesma alimentação. Foram utilizados 5 modelos matemáticos para ajuste das curvas de lactação e de variação de peso corporal: Wood (1967) (WD); Papajcsik e Bodero (1988) (PB); Adaptado de Papajcsik e Bodero (1988) (APB); Nelder (1966) (ND) e Wilmink (1987) (WM). Todos os modelos apresentaram resultados para as estimativas dos parâmetros a, b e c (P<0,05), entretanto, o WM apresentou melhor ajuste aos dados de produção de leite das Saanen e o APB para Anglo-Nubiana e Moxotó. As cabras Moxotó apresentaram-se como o grupo genético de menor potencial para produção de leite com 0,37 litros (L) de média e máxima de 0,91 L e as fêmeas Saanen e Anglo com 1,37 L e 2,91 L, 0,90 L e 2,42 L de média e máxima, respectivamente. A recuperação de peso foi semelhante entre as raças e o término do balanço energético negativo (BEN) foi na 6ª semana após o parto. Os valores de betahidroxibutirato (B- HBO), foram proporcionais ao potencial leiteiro, variando de 0,21 a 1,04 para Saanen, 0,11 a 0,9 para Moxotó e 0,11 a 0,87 para os animais Anglo-Nubiana. A composição do leite, com exceção da lactose (P>0,05), sofreu influência de acordo com os grupos genéticos (P<0,05), com menores percentuais nos animais com aptidão leiteira e dupla aptidão. Todos os componentes sofreram influência da semana de lactação e o ponto máximo de 8,69% de gordura foi verificado na 22ª semana na raça Moxotó. O consumo de matéria seca foi influenciado pela semana de lactação (P=0,012), com máximo na 2ª semana. O grupo genético influencia o perfil lactacional, a recuperação de peso, a produção e composição do leite, e a ingestão de nutrientes é influenciada pela semana de lactação.