Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Melo, Caio Monteiro |
Orientador(a): |
Messeder, Suely Aldir |
Banca de defesa: |
Marques, Maria Inês Corrêa,
Gomes, Geraldo da Silva,
Souza, Elias Ramos de,
Souza, Cristiane Santos |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Educação
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Doutorado Multi-institucional e Multidisciplinar em Difusão do Conhecimento
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/24206
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Resumo: |
Esta tese apresenta um estudo sobre o artesanato de capim-dourado na Comunidade Quilombola Mumbuca do estado do Tocantins e suas adaptações agregadas ao design relatadas pelas artesãs. São apontados aspectos estéticos do artesanato intrafamiliar e a criação do produto voltado para as vitrines das cidades. Como método, foi realizado levantamento de pesquisas sobre o tema, atuação direta com os interlocutores, realização de entrevistas e observação. Diante dos indícios verificados, utilizou-se a teoria polilógica como caminho investigativo ao considerar o artesanato exemplo de representação do conhecimento com várias lógicas, em trânsito, em constituição e envolvido em múltiplos sentidos, dos quais as artesãs puderam expor suas opiniões sobre como se veem e analisam sua prática no mundo contemporâneo. Suas falas foram organizadas de modo que revelaram aspectos significativos que envolveram a projeção, a adaptação, a exposição e a autorização do que tem sido a relação das artesãs de Mumbuca com o artesanato destinado ao mercado. Suas opiniões demonstraram pontos que tangenciam a produção do atual artesanato de capim-dourado que envolve suas relações com governo do Estado do Tocantins, designers, empresários, atravessadores e pessoas da região. Constatou-se que o artesanato de capim-dourado inserido esteticamente no mercado global, tem se reinventado pelas mãos das artesãs, ao mesmo tempo aponta problemas pela dificuldade de acesso a matéria prima, o que tem colocado em questão a continuidade da prática em Mumbuca. |