A política nacional de formação de professores da educação básica: a implementação do PARFOR-Presencial no estado da Bahia tendo como pressuposto o regime de colaboração

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Machado, Cristiane Brito
Orientador(a): Cunha, Maria Couto
Banca de defesa: Silva Filho, Penildon, Freitas, Katia Siqueira de, Garcia, Rosimeire Pereira Mubarack, Pepe, Alda Muniz, Matos, Uilma Rodrigues de
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Faculdade de Educação
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/19168
Resumo: A presente tese teve como objetivo analisar em que sentido estão sendo viabilizadas as ações e estratégias da Política Nacional de Formação de Professores da Educação Básica, através do PARFOR-Presencial desenvolvido no Estado da Bahia, tendo em vista o regime de colaboração como princípio entre os entes federados, ou sejam, a União, os Estados, os Municípios e as instituições de educação superior que oferecem os cursos de formação. Este Programa tem a finalidade de formar professores das redes públicas de ensino, em exercício, em nível superior, conforme estabelece a LDB 9394 de 1996. Para tanto, desenvolvemos uma pesquisa qualitativa, a partir de uma abordagem teórico-metodológica pós-estruturalista, que considera as ações dos sujeitos e das instituições como aspectos cruciais para a compreensão das políticas, neste sentido, nos inspirando no modelo do ciclo das políticas proposto por Ball e Bowe.Para o desenvolvimento da pesquisa valemo-nos da análise documental eda coleta de dados empíricos, por meio de entrevistas com os principais implementadores deste Programa na Bahia. Os resultados demonstraram fragilidade na efetivação do regime de colaboração e dificuldades de articulação entre os atores institucionais envolvidos, que resultaram principalmente na falta de uma definição real da demanda de professores, que necessitavam da formação, nas dificuldades de disponibilização da oferta de vagas pelas IES, na divulgação sobre as possibilidades de formação pelo Programa, nas dificuldades do professor-estudante de permanecer no curso, assim como, na falta de infraestrutura adequada para a realização dos cursos. Apesar das limitações detectadas, consideramos que o Programa tem avançado para cumprir os seus objetivos.