Carrancas de carvão: ressignificações das figuras de proas do Rio São Francisco

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Machado, Alex Moreira
Orientador(a): Novais, Nanci Santos
Banca de defesa: Novais, Nanci Santos, Pimentel, Ludmila Cecilina Martinez, Portela, Antônio Carlos de Almeida
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Escola de Belas Artes
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/34320
Resumo: Esta dissertação intitulada “CARRANCAS DE CARVÃO: Ressignificações das Figuras de Proas do Rio São Francisco”, refere-se a pesquisa sobre o meu processo de criação artística, que tem as Carrancas de Carvão como poética visual, em que, utilizo o carvão vegetal como matéria prima. Inspirei-me nas Carrancas do Rio São Francisco, com o intuito de denunciar a situação degradante em que o Rio se encontra. A motivação maior é o meu sentimento de pertencimento, uma vez que sou radicado na cidade de Juazeiro/BA desde 2012, e venho acompanhando de perto todo este movimento de destruição e descaso, principalmente por parte dos governantes que sempre usufruíram e usufruem do Rio. Ainda assim, o Velho Chico, é considerado a principal fonte de energia e alimento para o povo nordestino, especialmente para a população ribeirinha. Inspirado na Arte desta gente, a Arte das Carrancas, que originou as esculturas de carvão, estabelecendo assim diálogos com os trabalhos dos Mestres Carranqueiros e do escultor Frans Krajcberg, alertando contra a destruição do Rio, assim como, a vida no planeta Terra. Na metodologia utilizo do entrecruzamento do processo prático com as reflexões teóricas, como expansão no território da obra de Arte, através da Crítica do Processo de Criação Artística, segundo Cecilia Almeida Salles em: Gesto Inacabado e Redes da criação, assim também, com os apontamentos de Blanca Brites e Elida Tessler, através do trabalho: O meio como ponto zero. No entanto, como resultado da pesquisa, reflito sobre a exposição “OPARÁ”, realizada no Museu Nacional de Cultura Afro-Brasileira – MUNCAB, em Salvador/BA. Dessa forma, almejo contribuir com pesquisas futuras no intuito de salvaguardar a vida do rio São Francisco, a arte ribeirinha e a cultura brasileira em geral.