O trato com o conhecimento esporte na abordagem crítico-superadora

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Oliveira, Murilo Morais de
Orientador(a): Santos Júnior, Cláudio de Lira
Banca de defesa: Taffarel, Celi Nelza Zulke, Colavolpe, Carlos Roberto, Souza Junior, Marcílio Barbosa Mendonça de, Melo, Flávio Dantas Albuquerque
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Faculdade de Educação
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/25391
Resumo: Alterações significativas no que diz respeito ao trato com o conhecimento esporte requerem uma alteração significativa em sua concepção. Radicalizamos o debate partindo de uma concepção de esporte contra-hegemônica (prática social) que se expressa por dentro da contradição agonístico/lúdico. Esta concepção nos permitiu vislumbrar possibilidades de seleção, organização, sistematização e periodização do conhecimento esporte que atendam ao objetivo de contribuir no processo de humanização e no desenvolvimento do pensamento teórico dos alunos, alinhando- se, em última instancia a uma concepção de educação, de homem, de sociedade e de mundo revolucionária. Pelo debate com a proposição de trato com o conhecimento conforme esta é apresentada pelo Coletivo de Autores, discussões com a Psicologia Histórico-Cultural e a Pedagogia Histórico-Crítica, chegamos aos três eixos que regulam a atividade esportiva e aprofundamos os princípios curriculares para o trato com o conhecimento em sua relação com o esporte. A partir destas formulações tecemos considerações acerca dos ciclos de escolarização no trato com o conhecimento desta manifestação da cultura corporal. Concluímos com a observação da contradição que se apresenta quando se procura trabalhar pedagogicamente o esporte permanecendo-se circunscrito às concepções naturalizantes, biologizantes, dicotômicas e fragmentarias do fenômeno, o que dificulta sobremaneira o trato com o conhecimento esporte como um elemento que possa vir a contribuir no processo de humanização e no desenvolvimento do pensamento teórico dos alunos. Pautado no materialismo histórico-dialético, este estudo se soma aos que procuram contribuir na luta pela superação do capitalismo como modo de produção da vida, e na superação do esporte enquanto elemento utilizado ou para os fins da seletividade rígida, da competição extrema e da regulamentação inflexível, ou seja, o esporte quando abordado a partir de sua expressão de alto rendimento, fundamentado em marcos biologizantes, que atende a necessidades do capital; ou então do esporte simplesmente visto como um meio para outros fins, ou seja, como algo que não possui um conteúdo próprio que deve ser aos homens ensinado, mas que antes serve como um instrumento para que se veicule outros conteúdos.